Onça-parda é morta em ação cruel; Ibama investiga tortura em vídeo chocante

O Ibama iniciou uma busca para localizar uma mulher filmada enquanto matava uma onça-parda em um vídeo que tem gerado revolta nas redes sociais. Nas imagens, que circulam amplamente desde o fim de semana, a mulher usa uma espingarda para disparar contra o animal, que estava posicionado no alto de uma árvore.

Após o tiro, a onça cai e é imediatamente atacada por quatro cães que acompanhavam o grupo de caçadores. O caso aconteceu em um local ainda desconhecido, mas a repercussão nas redes sociais gerou uma onda de indignação.

O vídeo foi inicialmente compartilhado por Roberto Cabral, fiscal do Ibama, que pediu o auxílio dos seguidores para ajudar a identificar tanto a mulher que disparou contra o animal quanto um homem que aparece nas imagens, aparentemente parte do grupo de caçadores. “Mais um caso de assassinato de onça. Por favor, ajudem a localizar esses dois”, escreveu Cabral em seu post no Instagram, acompanhado de um apelo pela colaboração da comunidade online.

O vídeo foi rapidamente compartilhado, gerando indignação e alertando as autoridades para o crime. A onça-parda é uma espécie ameaçada de extinção, o que agrava ainda mais a gravidade do ato, já que a legislação brasileira prevê penalidades severas para quem mata animais desta categoria.

Em nota oficial, o Ibama confirmou que está trabalhando ativamente para identificar todos os envolvidos no caso e apurar as circunstâncias do assassinato da onça-parda. O órgão informou que as investigações estão focadas em descobrir tanto o local onde o crime ocorreu quanto os responsáveis pela tortura e morte do animal.

De acordo com a legislação ambiental, as pessoas envolvidas podem ser acusadas de várias infrações, incluindo maus-tratos a animais silvestres, que é punível com uma multa que pode variar entre R$ 500 e R$ 3 mil, além de uma pena de detenção que pode ser de seis meses a um ano.

No caso específico do assassinato de uma espécie ameaçada de extinção, como a onça-parda, a pena pode ser ainda mais grave, chegando a até cinco anos de reclusão, além de uma multa de até R$ 5 mil.

Além disso, o Ibama destacou que os acusados podem ser responsabilizados por ferimentos, mutilações ou tortura de animais, o que pode resultar em mais multas e penas de prisão. A punição para tais infrações visa desestimular ações violentas contra a fauna brasileira e reforçar a proteção de espécies em risco de extinção.

A repercussão do caso gerou uma mobilização tanto nas redes sociais quanto entre órgãos de fiscalização ambiental. O Ibama, junto com outros ambientalistas, tem solicitado a colaboração de quem puder fornecer informações sobre os envolvidos. Especialistas ressaltam a importância de denunciar crimes contra a fauna, para que casos como este não passem despercebidos e as ações ilegais não sejam repetidas.

Além das penas legais previstas, o caso levanta novamente a discussão sobre a necessidade de maior fiscalização e proteção para espécies ameaçadas, especialmente em uma época onde ações criminosas contra a natureza têm se tornado cada vez mais frequentes. O Ibama reforçou que a colaboração da sociedade é fundamental para combater crimes ambientais e proteger a biodiversidade brasileira.

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