Obras na ponte sobre o Jacuí podem durar até dois anos

Obras na ponte sobre o Rio Jacuí, na BR-471 em Rio Pardo, motivaram a realização de uma audiência pública na noite de ontem na Câmara de Vereadores de Pantano Grande. Lideranças políticas e representantes do Poder Público de municípios da região, como Pantano, Rio Pardo, Encruzilhada do Sul e Minas do Leão, também do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – responsável pela manutenção da estrutura, da empresa Arteleste Construções, e da comunidade estiveram reunidos para discutir a situação da obra que tem causado transtornos para quem precisa se deslocar no trecho.

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Danificada com a enchente de maio de 2024, quando as águas chegaram a atingir as vigas longarinas, e houve um desconfinamento das estacas, o trecho passou a ter uma interrupção parcial do tráfego e redução de capacidade de carga. Atualmente, a travessia de quase 700 metros é feita da forma ‘Pare e Siga’. O sistema irá permanecer até o fim da obra, que deve ocorrer em até dois anos. A hipótese levantada na comunidade de que uma balsa possa fazer a travessia, foi descartada. As engenheiras da empresa Arteleste Construções, que venceu a licitação para execução da obra emergencial sobre o Rio Jacuí e que assinou o contrato em novembro do ano passado, Raquel Veit e Mariana Modesto, fizeram a apresentação do projeto de reconstrução da estrutura.

A ponte construída entre 1955 e 1958, já foi reconstruída em 1990. Agora, a estrutura novamente receberá melhorias e reforços, como das 24 toneladas suportadas até sofrer as avarias passando para 45 toneladas, e além disso, será alargada passando dos 8,35 metros para 13 metros. A estrutura receberá recuperação, reforço e alargamento com execução de novas estacas escavadas e blocos de fundação, execução do reforço da mesoestrutura com reforço dos pilares existentes e construção de novos, execução de novas vigas de alargamento e reforço das vigas existentes, execução da pré-laje e laje da superestrutura, pavimentação, acabamentos e sinalização definitiva. O contrato é de R$ 89 milhões e prevê o prazo de conclusão de 28 meses. Equipes de trabalho da empresa já estão atuando no local com a preparação para, de fato, realizar a reconstrução. O engenheiro-chefe do Dnit, Carlos Vieira, afirmou que o objetivo é encurtar o prazo da obra. “Um grande fator que influencia na entrega é a disponibilização dos recursos. E adianto que cerca de 90% do recurso, ou seja, algo em torno de R$ 75 milhões, já está na conta da obra.”

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O presidente da Câmara de Vereadores de Pantano Grande, Lucas Rodrigues (PT), ao abrir a audiência proposta pela Casa, salientou a importância da ponte para toda a região. “Esta ponte é de extrema importância para toda a região de forma humana mas também comercial, pois ali passa todo escoamento de produção que vai a Rio Grande, estudantes de diversos municípios se deslocam para universidades, passa transporte de pacientes entre os municípios, assim como o trânsito de trabalhadores que se deslocam diariamente”.

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