Cacá reconhece atrito com vereadores do PP, mas garante diálogo: “Alinhamos as questões”

Secretário de Gestão da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão rechaçou a insatisfação de vereadores do PP com o partido por espaços dentro da gestão Bruno Reis.Segundo o secretário, uma conversa com os parlamentares foi suficiente pra alinhas as questões pendentes.“Olha, conversamos e a gente tem procurado dialogar. A minha vida pública sempre foi feita e baseada no diálogo, conversando, dialogando com todos. E estava em Brasília nessa última semana, participando das conversas, das articulações para a eleição, tanto da Câmara quanto do Senado. Sempre procurei fazer isso da forma mais transparente possível. Me reuni com os vereadores na última terça-feira, alinhamos as questões e o diálogo e acho que a insatisfação é normal. Ela pode e deve acontecer pois é da democracia. Sempre procurei respeitar a posição de todos, até por já ter estado do outro lado e saber como as coisas funcionam. Então estamos muito tranquilos e o partido permanece na base do prefeito”, afirmou.Cacá reforçou ainda que buscará aglutinar a sigla a nível estadual com grupo político do prefeito.“Trabalharei para que a nível estadual ele permaneça nas trincheiras da oposição por não concordar com o que a gente está vendo e que a gente está vivendo no estado. E é isso que a gente vai poder fazer e a gente”, pontuou.Ele também falou sobre rumores de uma possível saída do PP e eventual ida pra o União Brasil, por falta de diálogo com seus pares e em meio a um aceno da base estadual do partido ao governador Jerônimo.”Não existe a possibilidade de eu sair do Progressistas. Eu estou bem onde eu estou, meu partido é a minha família. Foi por ele que eu me elegi três vezes, uma vez deputado estadual, duas vezes deputado federal. Então, o Progressistas é a minha casa. O Progressistas é aonde eu me sinto bem. Ninguém pode se queixar de falta de diálogo ou de falta de atenção da minha parte. Eu sempre atendi, recebi a todos, dialoguei, conversei. Eu sou um cara construtor de pontes e não de muros. Eu estive em Brasília durante toda essa semana e pelo que eu sei, pelo que eu ouvi falar, essas conversas de retorno do partido a base do governo é uma coisa apenas embrionária. Se tiver que acontecer lá em 2026, eu continuo reafirmando a minha posição de ser contrário e de permanecer aonde nós estamos”.
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