Bolsonaro detona Lei da Ficha Limpa e se diz alvo de perseguição; veja

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta reverter sua inelegibilidade para concorrer novamente ao Planalto em 2026, criticou, nesta sexta-feira, 7, a Lei da Ficha Limpa, que impede que candidatos condenados em segunda instância possam se candidatar a cargos eletivos.

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Bolsonaro mira 2026 e tenta mudar Lei da Ficha Limpa

Bolsonaro, que está inelegível até 2030, afirmou, sem apresentar provas, que o instrumento jurídico tem sido usado para perseguir os políticos de direita. Ele ainda mencionou a também ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que permaneceu com seus direitos, mesmo após sofrer um impeachment, em 2016. A petista foi candidata ao Senado por Minas Gerais em 2018, mas sem sucesso.”A Lei da Ficha Limpa, hoje em dia, serve apenas para perseguir os políticos de direita”, disparou Bolsonaro em vídeo publicado nas redes sociais.Em seguida, Bolsonaro questionou qual o crime que teria lhe tornado inelegível. O ex-presidente foi condenado em 2023 por abuso de poder, por ter usado a estrutura do Planalto para convocar embaixadores, a fim de comprovar possíveis fraudes nas urnas eletrônicas, mesmo apresentar provas.“Dilma Rousseff foi cassada pelo Congresso, e no final resolveram fazer uma gambiarra, permitindo que ela pudesse continuar com seus direitos políticos, mas a pena acessória é inelegibilidade por oito anos. Com Jair Bolsonaro, qual o crime? Reunir embaixadores?”, questionou.Nos bastidores, aliados de Bolsonaro já articulam para que a Lei da Ficha Limpa seja alterada. Assim, o período de oito anos passaria para dois, o que permitiria uma candidatura do ex-presidente no próximo ano. 

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