Equador escolhe novo presidente em meio à escalada da violência

Cerca de 11 milhões de equatorianos vão às urnas neste domingo (9) para escolher o próximo presidente do país e os 151 membros da Assembleia Nacional para o mandato de 2025 a 2029. A eleição ocorre em um cenário de grave crise de segurança, com um aumento de 588% nos homicídios nos últimos cinco anos.

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Desde 2021, o Equador enfrenta rebeliões, motins e confrontos entre facções criminosas. Nos primeiros meses do governo de Daniel Noboa, a violência atingiu níveis alarmantes, com explosões, sequestros e até a invasão de um telejornal ao vivo por criminosos. Em resposta, o presidente declarou o país em “conflito armado interno”, classificou os grupos criminosos como terroristas e ampliou os poderes dos militares na segurança pública.

O atual presidente tenta a reeleição e enfrenta 15 candidatos, sendo Luisa González, representante do partido de Rafael Correa, sua principal adversária. As pesquisas indicam um provável segundo turno entre os dois.

A crise de segurança tem sido um dos principais temas da campanha. Noboa aposta em uma política de “mão dura” contra o crime organizado, enquanto González propõe um modelo voltado à recuperação econômica e à auditoria da dívida externa.

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