De forma inédita, Câmara de Salvador discutirá Segurança Pública

Mesmo sendo competência do Estado, os vereadores de Salvador vão se debruçar no debate sobre a Segurança Pública da capital. A discussão será feita em comissão especial aprovada nesta quarta-feira, 12, em sessão ordinária, no plenário Cosme de Farias.

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O requerimento é de autoria do vereador Alberto Braga (União Brasil), e o colegiado será presidido pelo vereador Sandro Filho (PP). Esta é a primeira vez que os parlamentares vão debater o tema.Outro tema que entrará no rol de debate dos parlamentares são os serviços do sistema ferry-boat. O transporte aquático também é de responsabilidade do Estado, e conta com a fiscalização da Agência Estadual de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (Agerba). O debate sobre o modal foi proposto pelo vereador Carlos Muniz (PSDB), que preside a Casa, e aprovado pelos seus pares. Outras sete comissões especiais também foram aprovadas nesta tarde são essas: defesa dos Direitos dos Animais; revisão de legislação antiga e obsoleta; incentivo à formação e educação técnica profissional; emergência climática e inovação para sustentabilidade e defesa do Autismo.Comissão EspecialAs Comissões Especiais são constituídas para o estudo de assuntos pendentes de deliberação da Câmara e formadas por integrantes das diversas Comissões Permanentes.Frente ParlamentarPara além, os edis também aprovaram a instalação de diversas frentes parlamentares, entre elas estão a de atenção à rede filantrópica de saúde do município; defesa do Carnaval; defesa aos portadores de Fibromialgia; Defesa dos Direitos dos Trabalhadores da Cultura e outros. DiscussãoA sessão ordinária desta quarta, 12, também foi marcada por um curto desentendimento entre o presidente Carlos Muniz (PSDB) e os vereadores que decidiram votar contra ao requerimento nº 03/2025, que trata sobre a realização de uma sessão especial aos 40 anos do Movimento Comunista Revolucionário, proposta pelo vereador Professor Hamilton Assis (Psol).A desavença aconteceu devido a parte dos vereadores votarem contra a proposta mesmo com acordo entre os líderes de oposição, governo e independente, de votar a proposta folha por folha. O posicionamento contrário surgiu do vereador Cezar Leite (PL), em seguida, os demais também manifestaram rejeição ao projeto. “Eu falei que ia votar o projeto folha por folha. Se for dessa forma, o requerimento foi rejeitado. Vocês concordaram em votar folha por folha e ninguém fez a observação do requerimento”, disse Muniz, em tom de chateação.

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