Jerônimo participa de aula inaugural do EJA e faz apelo aos alunos

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) reconheceu as dificuldades encontradas por jovens durante o período do ano escolar, resultando na não conclusão do ensino na idade correta. Entre os problemas listados pelo petista estão a necessidade do público se inserir no mercado de trabalho ou algum problema de saúde.“Estamos celebrando a abertura do ano letivo de jovens e adultos que tem um significado importante. Primeiro, porque a própria estrutura da educação, às vezes, não propicia a oportunidade de oferecer naquela idade certa”, iniciou o petista, na noite desta quarta-feira, 12.“Depois a própria juventude, adolescência não consegue, por diversos motivos: de trabalho, ausência da oferta ou por saúde, e não consegue acompanhar, às vezes não consegue nem adentrar na escola no fundamental ou no ensino médio e às vezes não consegue acompanhar”, acrescentou.

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Presente na abertura do ano letivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no Colégio Rômulo Almeida, no bairro do Imbuí, em Salvador, o chefe do Executivo estadual afirmou que é obrigação do Estado proporcionar o bem-estar dos estudantes e faz um apelo para os baianos voltem às escolas.“Nós do Estado, temos que ter essa obrigação. Essa parceria com a prefeitura, universidades. […]. Então, estou aqui apelando para que as pessoas que não concluíram o nível fundamental e o nível médio possam ter essa oportunidade de neste ano fazer o seu início ou a sua conclusão. São 100 mil matrículas em toda a Bahia”, afirmou Jerônimo.O gestor estadual também falou sobre a alimentação ofertada nas unidades escolares. “Quem chega para a Educação de Jovens e Adultos normalmente vem do trabalho, e precisam antes de ir para a sala de aula, de uma refeição. Temos refeição para quem chega”, contou o governador.

Governador no refeitório do colégio estadual Rômulo Almeida

|  Foto: Clara Pessoa | AG. A TARDE

Incentivos ao EJADurante coletiva de imprensa, Jerônimo também falou sobre os incentivos ofertados pelo Estado para a manutenção dos jovens e adultos na escola no período noturno.“A Educação de Jovens e Adultos tem que ser uma educação especial. Nós temos um programa de assistência que essas pessoas poderão ter, nós temos alimentação e temos um quadro profissional que entende as aulas, as avaliações que tem que ter um diferencial, uma adequação. E é isso que a escola tem que ser”, explicou.Para o chefe do Executivo estadual, existe uma necessidade de criar condições para abrigar e motivar os estudantes a concluírem o ensino regular.“Temos um criar um ambiente para que a escola seja ainda mais acolhedora do que aquela juventude que viria normalmente. Eu tenho certeza que cada diretor de escola, cada coordenação pedagógica, cada professor, a secretaria de Educação prepara a capacitação e material específico para isso”, concluiu.

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