Alzheimer e Parkinson? Afinal, é seguro cozinhar alimentos com papel alumínio?

Papel alumínio e Alzheimer pode ter alguma relação? O alumínio é um dos metais mais abundantes na Terra e está presente naturalmente na água, no solo e até nos alimentos. Conforme a psicopedagoga Gabriela Bailas, que possui Ph.D. em Física, o alumínio pode, de fato, transferir pequenas quantidades para os alimentos, especialmente quando exposto a altas temperaturas ou em contato com ingredientes ácidos, como tomate e limão.

Papel alumínio aberto e amassado

Saiba se o papel alumínio e o Alzheimer pode ter alguma relação – Foto: Canva/ND

Contudo, pesquisas indicam que a absorção do alumínio pelo organismo é mínima. Um estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease mostrou que a exposição ambiental ao alumínio não tem relação direta comprovada com o desenvolvimento de Alzheimer.

Além disso, um artigo da International Journal of Environmental Research and Public Health aponta que a maior parte do alumínio ingerido é eliminada pelos rins, sem se acumular no corpo.

Papel alumínio e Alzheimer — até onde o alumínio é toxico?

A toxicidade do alumínio ocorre somente em exposições extremamente elevadas, como em trabalhadores da mineração e pacientes com insuficiência renal grave, que não conseguem excretar o metal com eficiência. A EFSA (Agência Europeia de Segurança Alimentar) estabeleceu um limite seguro para a ingestão semanal de alumínio, e a quantidade liberada pelo uso culinário fica muito abaixo desse valor.

Papel alumínio aberto

Papel alumínio e Alzheimer — até onde o alumínio é toxico? – Foto: Canva/ND

Ultimamente, nas redes sociais, circulam boates sobre o alumínio com um fator de risco para doenças neurológicas, mas não há evidências científicas que sustentem essa afirmação. Por isso, Gabriela Bailas alerta para o “terrorismo científico”, ressaltando que a preocupação excessiva com temas mal estudados pode gerar desinformação e medo desnecessário.

Agora que você já sabe que não existe relação entre papel alumínio e Alzheimer, para reduzir ainda mais a exposição, recomenda-se evitar o uso prolongado em temperaturas muito altas e em contato direto com alimentos ácidos. O mais importante é buscar informações em fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas.

Homem idoso com mãos na cabeça e olhando o relógio

Agora que você já sabe que não existe relação entre papel alumínio e Alzheimer, para reduzir ainda mais a exposição, recomenda-se evitar o uso prolongado em temperaturas muito altas e em contato direto com alimentos ácidos – Foto: Freepik/ND

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