Gusttavo Lima e o mito da montanha que pariu o rato

Há um ditado popular que diz “A montanha pariu um rato”, usado em situações em que uma coisa começa a surgir cercada de expectativas, como algo grandioso e revolucionário prestes a se concretizar, mas culmina em uma grande decepção, um desfecho pequeno e irrisório, frustrando o entusiasmo de todos. Conforme o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o “rato” da vez pode ser Gusttavo Lima e sua candidatura a qualquer coisa.

Conforme a coluna de Jardim, ao contrário do anunciado, o cantor sertanejo não deve ser candidato a nada em 2026 – nem a presidente da República, segundo adiantado pelo próprio, nem a senador por Goiás – hipótese que estaria sendo discutida entre ele e o governador Ronaldo Caiado (esse sim, candidatíssimo em 2026).

A nota do colunista de O Globo vem em tom um tanto quanto especulativo, apesar de cravar a informação de que Gusttavo Lima continuará se dedicando ao mundo da música. No entanto, se a previsão se concretizar, o artista estará sinalizando, no mínimo, bom senso. Lima é popular, e muito. Disso não há dúvidas. Mas não tem experiência, expertise e trato político suficiente para um cargo de tamanha magnitude como o de presidente da República. Destaca-se: o cantor nunca foi nem vereador.

Talvez, o anúncio de que tentaria o Palácio do Planalto tenha vindo em um momento impulsivo de euforia. E a boa pontuação de seu nome em pesquisas – ele aparece, inclusive, como competitivo contra Lula em um eventual segundo turno – o deixou com os olhos brilhando ainda mais. Não obstante, era claro e notório que esse projeto não prosperaria.

Assim como Pablo Marçal, que foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral, Gusttavo Lima não deve estar no jogo político de 2026. E mais uma vez, após muito estardalhaço, a montanha continua parindo “grandes ratos” responsáveis por movimentar o cenário político.

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