Súmula define expulsão por ‘peteleco’ de Firmino como ato hostil

A expulsão de Matheus Firmino durante a partida entre Jacuipense e Bahia, no último domingo, 10, gerou repercussão dentro e fora de campo. O árbitro Ezequiel Sousa Costa relatou na súmula que o meia do Leão do Sisal recebeu cartão vermelho por conduta violenta, após atingir um adversário com um “peteleco”.

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“Em um ato hostil, o atleta desferiu um peteleco (ação realizada com os dedos em modo de gatilho), atingindo o rosto do seu adversário fora da disputa de bola”, escreveu Ezequiel na súmula. Além disso, o árbitro destacou que, ao deixar o gramado, Firmino fez gestos insinuando roubo com a palma da mão.A decisão da arbitragem gerou debate, e o comentarista de arbitragem PC Oliveira criticou tanto Ezequiel Sousa Costa quanto o árbitro de vídeo, Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro.”É a provocação. O Pablo Ramon é um árbitro experiente e tem trabalhado em muitos jogos das Eliminatórias e da Libertadores. E ele não vai poder fazer jogo de argentino, então, que tem a mania de chegar no adversário e dar um tapinha no rosto na provocação. É aquela provocação do jogo. É questão do entendimento do futebol, o porquê do VAR ser criado, de agressão, de uma conduta não vista pelo árbitro, conduta violenta”, analisou PC Oliveira.

Súmula da partida entre Jacuipense x Bahia

|  Foto: Divulgação

Rodrigo Nestor, jogador envolvido no lance, comentou sobre a expulsão de Firmino: “A gente estava ali esperando para bater o pênalti e ele me agrediu. Independente de ser um tapa ou um peteleco, é agressão. E agressão eu acho que o VAR foi muito bem, revisou e ele teve que ser expulso. Foi uma infantilidade da parte dele, mas são coisas do futebol. Também foi a primeira vez que eu vi esse tipo de coisa”. Por sua vez, Matheus Firmino tentou minimizar o ocorrido ao deixar o campo. “Eu só dei um peteleco, não foi por maldade”, justificou o camisa 10 do Jacuipense.

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