Confira os principais nomes cotados ao Senado e para a vice de Daniel Vilela em Goiás

Apesar das eleições para o Senado e Governo serem apenas em 2026, o cenário político já começa a se delinear. Na política, o período eleitoral pode ser curto, mas as articulações e os trabalhos não param. Não seria diferente em relação às duas vagas disponíveis para o Senado Federal por Goiás e à escolha do candidato a vice-governador na chapa de Daniel Vilela (MDB).

Sendo assim, o Jornal Opção elencou os principais nomes que devem se candidatar ao Senado, bem como aqueles que podem aparecer também na chapa majoritária ao lado de Vilela para o Executivo do estado.

Senado

Gracinha Caiado (União Brasil)

Gracinha Caiado | Foto: Guilherme Alves/ Jornal Opção

Primeira-dama de Goiás, é considerada uma das favoritas na disputa. Sua atuação nos programas sociais do governo e sua presença constante nas bases políticas do interior fortalecem sua pré-candidatura.

Na última quinta-feira, 13, Gracinha evitou comentar diretamente sobre uma possível candidatura ao Senado durante um evento na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O encontro reuniu gestores municipais e profissionais da assistência social para discutir o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e as iniciativas do Goiás Social, programa coordenado por Gracinha.

Questionada pelo Jornal Opção sobre a possibilidade de disputar uma vaga no Senado, a primeira-dama desconversou. “Hoje estou aqui para discutir pobreza, vulnerabilidade, SUAS. Isso a gente vai tratar na hora certa, no devido momento da política”, afirmou.

Ela reforçou que, no momento, sua prioridade são as políticas sociais do governo. “Quando eu falo em pobreza, quando eu falo em assistência social, eu não falo em política, eu não pergunto em quem votou. O meu dever é ajudar a pobreza, ajudar a quem precisa”, continuou Gracinha.

Apesar de sua cautela, aliados já defendem seu nome para a disputa ao Senado em 2026. O presidente da Alego, deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil), manifestou apoio publicamente. “Faço votos e digo, dona Gracinha tem, sim, que ir para o Senado Federal representar o Estado de Goiás. Porque as suas ideias avançadas, modernas, inovadoras, são referências para o país”, destacou.

Peixoto ainda sugeriu uma composição política para as eleições, incluindo Gracinha na disputa: “Vou falar minha chapa: Caiado, presidente; Daniel Vilela, governador; dona Gracinha, senadora.”

Paulo do Vale (União Brasil)

Daniel Vilela, Paulo do Vale e Ronaldo Caiado: o ex-prefeito quer ser vice do primeiro | Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (União Brasil), surge como um dos nomes cotados para disputar uma vaga no Senado Federal por Goiás nas eleições de 2026. Com forte base política no Sudoeste goiano e histórico de gestões bem avaliadas, ele se posiciona como uma opção viável dentro do grupo governista.

Paulo do Vale, que esteve à frente da prefeitura de Rio Verde de 2017 a 2024, consolidou sua liderança regional com investimentos em saúde, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Sua gestão foi frequentemente associada ao fortalecimento do agronegócio e à modernização dos serviços públicos, fatores que ampliaram sua influência no cenário estadual.

À reportagem, o ex-prefeito confirmou que já está em campanha para deputado federal nas eleições de 2026. Apesar disso, ele não descarta uma possível candidatura ao Senado ou a vice-governador, caso haja entendimento dentro do grupo político ao qual pertence.

“Essas definições de majoritária vão acontecer a partir do ano que vem. Agora, particularmente, eu já estou trabalhando para deputado federal”, afirmou Paulo do Vale. Segundo ele, o foco atual é consolidar alianças e estruturar sua candidatura à Câmara dos Deputados.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de disputar um cargo majoritário, ele manteve uma postura cautelosa, afirmando que qualquer decisão dependerá do grupo político liderado pelo governador Ronaldo Caiado e Daniel Vilela, vice-governador de Goiás.

“A definição de majoritária fica para frente, acho que é muito precoce discutir agora. Mas estou à disposição”, declarou. Sobre sua preferência entre disputar o Senado ou a vice-governadoria, ele reiterou que a decisão caberá ao grupo político.

“A gente faz política de grupo. A definição do caminho que tomarmos, se surgir alguma oportunidade, quem decide é o grupo. Não impomos nossa vontade”, explicou.

Jorge Kajuru (PSB)

Jorge Kajuru: senador do PSB | Foto: Reprodução

Eleito em 2014 para o mandato de 8 anos, senador avalia a possibilidade de reeleição ou de concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Sua atuação no Senado e sua visibilidade nacional são pontos a seu favor.

Kajuru revelou que está avaliando um convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir um ministério em um eventual segundo mandato do petista. Ao Jornal Opção, o senador afirmou que a decisão sobre seu futuro político será tomada apenas em março de 2025, após as eleições presidenciais.

“Eu ainda não tomei nenhuma decisão, porque resolvi esperar a reeleição do presidente Lula. Ele me quer como ministro”, declarou o senador. Segundo ele, Lula teria oferecido as pastas da Comunicação ou do Esporte.

Apesar do convite, Kajuru ressaltou que sua prioridade no momento é a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da reeleição. “Eu estou esperando também a votação do fim da reeleição, que é uma proposta minha”, afirmou.

O parlamentar está confiante na aprovação da PEC no Senado. “No Senado, passa com mais de 60 votos. Na Câmara, não sei, mas tem clima para passar”, disse. Kajuru garantiu que a matéria será votada até maio de 2025, conforme acordado em reunião de líderes.

Caso a PEC seja aprovada, o senador disse que precisará reavaliar a possibilidade de concorrer à reeleição. “Se passar, fica incoerente eu querer a reeleição para mim, se eu não quero para os outros”, argumentou.

Além disso, Kajuru também avalia a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Segundo ele, Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin gostariam que ele se candidatasse a deputado federal para ajudar a formar uma base forte no Congresso.

“Eles gostariam que eu fosse candidato a deputado federal para formar uma chapa forte. Mas eu não assumiria o mandato, já iria direto para o Ministério”, explicou. Caso decida concorrer à Câmara, um suplente assumiria sua vaga. No entanto, Kajuru preferiu não revelar os nomes cotados.

Gustavo Mendanha (MDB)

Gustavo Mendanha, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB) é mencionado tanto para o Senado quanto para a vice-governadoria. Sua decisão dependerá das articulações dentro do MDB e das orientações do governador Ronaldo Caiado.

Mendanha manifestou sua intenção de integrar uma chapa majoritária nas eleições de 2026. À reportagem, ele deixou claro que não pretende disputar uma vaga como deputado federal e que sua prioridade é participar da corrida eleitoral como candidato ao Senado ou a vice-governador.

“Eu tenho vontade de estar na chapa majoritária. Eu não tenho disposição de ser candidato a deputado federal”, afirmou Mendanha. “Eu vou trabalhar pra participar da chapa majoritária, seja como candidato ao Senado, seja como candidato a vice”.

Apesar disso, o ex-prefeito também destacou que, no momento, seu compromisso é apoiar o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB). “No princípio, eu não estou focando em política, estou focando em ajudar o Leandro em Aparecida”, declarou.

Apesar das incertezas quanto à formação da chapa governista, Mendanha garantiu estar pronto para colaborar no projeto político do grupo. “Tudo isso passa pelo governador, e eu quero dar minha própria contribuição. Estou à disposição para ajudar e, se puder ser candidato na majoritária, seja vice, seja senador, eu quero contribuir no processo”.

Vanderlan Cardoso (PSD)

Vanderlan. Foto: Guilherme Alves/ Jornal Opção

Também senador em exercício, Vanderlan Cardoso (PSD) enfrenta desafios após uma derrota na eleição para a prefeitura de Goiânia, o que pode influenciar sua decisão de buscar a reeleição ou outro cargo.

Ao Jornal Opção, Cardoso confirmou que já tem o apoio de diversos prefeitos para sua candidatura e que se prepara para tirar uma licença do cargo, permitindo que seu suplente, Pedro Chaves (MDB), assuma temporariamente a vaga no Senado.

O senador também revelou que já conta com o apoio de prefeitos aliados do deputado José Nelto (pP), que já declarou estar ao seu lado. “Ele está me apoiando. Inclusive, já tem data marcada uma reunião com todos os prefeitos dele”, afirmou Vanderlan.

Quanto à possibilidade de Pedro Chaves continuar como suplente em uma eventual reeleição, Vanderlan foi categórico: “Se depender de mim, o Pedro continua. A gente se dá muito bem, e ele me ajudou demais”.

Vitor Hugo (PL)

Vereador Vitor Hugo, em entrevista ao Jornal Opção | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

O vereador por Goiânia, Vitor Hugo (PL), tem se consolidado como um dos principais nomes cotados para disputar uma das vagas ao Senado Federal nas eleições de 2026 pelo Partido Liberal (PL). Sua expressiva votação nas eleições municipais de 2024, quando foi o candidato mais votado na capital goiana com 15.678 votos, reforçou sua liderança e influência política na região.

Conhecido por sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, Vitor Hugo exerceu a função de líder do governo na Câmara dos Deputados durante o mandato de Bolsonaro, destacando-se por sua atuação em prol das pautas governistas. Essa ligação estreita com o ex-presidente é vista como um trunfo para sua possível candidatura ao Senado, especialmente entre o eleitorado conservador.

Entretanto, a caminhada rumo à candidatura não tem sido isenta de desafios internos. Em dezembro de 2024, Vitor Hugo articulou uma reunião entre Jair Bolsonaro e o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), visando possíveis alianças para 2026.

Essa iniciativa gerou desconforto na direção estadual do PL, que emitiu uma nota de repúdio, acusando o vereador de agir unilateralmente e em benefício próprio, buscando viabilizar sua candidatura ao Senado sem o aval do partido.

Em resposta, Vitor Hugo classificou a nota como “maldosa, infantil, mentirosa e imprecisa”, enfatizando que seguirá as orientações de Jair Bolsonaro nas próximas eleições e que não necessita de autorização para intermediar conversas com o ex-presidente.

A disputa interna no PL se intensifica com a possível candidatura do deputado federal Gustavo Gayer ao Senado, o que indica que a convenção partidária de 2026 será marcada por debates acirrados. Gayer, que possui forte presença nas redes sociais e é alinhado ao eleitorado conservador, busca consolidar sua posição dentro do partido.

À reportagem, o vereador revelou seus planos para as eleições de 2026. “Eu quero me candidatar ao Senado. Eu acho que o principal embate que a direita vai ter no país tem a ver com a disputa do Senado”, afirmou o parlamentar, enfatizando a importância da Casa na política nacional.

Vitor Hugo mencionou a estratégia do ex-presidente Jair Bolsonaro em priorizar as candidaturas ao Senado. “É só você ver o presidente Bolsonaro, a ênfase que ele está dando para o Senado. Ele não se importa com as candidaturas ao governo; o principal é o Senado e a Câmara”, disse.

Sobre a situação do PL em Goiás, Vitor Hugo acredita que o partido pode ter mais de um candidato ao Senado. “Todo partido pode indicar dois. O PL tem vários nomes bons em Goiás para serem indicados. E essa escolha é a escolha dele”, disse, referindo-se à decisão que será tomada por Bolsonaro.

Zacharias Calil (União Brasil)

Zacharias Calil: deputado federal | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Deputado federal, o parlamentar já manifestou interesse em concorrer ao Senado e tem buscado apoio dentro de seu partido e em outras legendas. Ele revelou ao Jornal Opção sua intenção de se candidatar ao Senado nas próximas eleições.

“Estou articulando para o Senado. Essa é a minha proposta”, afirmou Calil. A mudança de partido também está em pauta, e o deputado confirmou que está conversando com outras siglas. “Está avançando, vai depender da definição do governador”, disse.

Ele mencionou que já está em negociações mais adiantadas com o Podemos e com o Avante. “O Bruno [Peixoto] está fazendo um esforço muito grande para que eu vá para o Avante”, contou. Além disso, Calil revelou ter conversado superficialmente com o PL, mas sem uma definição clara. O PRD de Jorcelino Braga também pode ser outro provável destino do deputado.

Rubens Otoni (PT)

Deputado Rubens Otoni | Foto: Leoiran/Jornal Opção

O deputado federal Rubens Otoni (PT) é um dos principais nomes cotados para a corrida ao Senado em Goiás nas eleições de 2026. O deputado, que já exerceu mandatos em diferentes legislaturas, é conhecido por seu compromisso com pautas sociais e de desenvolvimento sustentável.

A expectativa em torno de sua candidatura é reforçada por sua popularidade entre os eleitores e pelo apoio que tem recebido de lideranças políticas e de movimentos sociais. Analistas apontam que Otoni possui um forte capital político, além de uma base consolidada que pode ser decisiva em uma eleição tão competitiva.

Além disso, a proximidade de Otoni com o governo federal, especialmente em projetos que visam trazer recursos e investimentos para Goiás, pode ser um fator positivo para sua candidatura. O deputado tem se mostrado alinhado com as diretrizes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que pode fortalecer seu discurso em favor de Goiás.

À reportagem, Otoni disse que sua prioridade eleitoral para 2026 é contribuir para a reeleição do presidente Lula. “Minha prioridade é dar condições para a continuidade do projeto de União e Reconstrução. Nesse sentido o meu nome estará à disposição da chapa de deputados federais, com objetivo de aumentar nossa representação na Câmara dos Deputados.”

Vilmar Rocha (PSD)

Vilmar Rocha. Foto: Guilherme Alves/ Jornal Opção

Em entrevista ao Jornal Opção, o ex-deputado e atual membro do PSD, Vilmar Rocha, fez importantes considerações sobre as possibilidades de candidaturas ao Senado nas eleições de 2026. Ele destacou que, desde 2014, a legislação eleitoral já pacificou a questão das candidaturas avulsas e explicou a dinâmica de coligações e lançamentos de candidatos.

Ele lembrou um caso emblemático, quando seu amigo, presidente do PSD do Pará, teve quatro candidatos ao Senado na mesma coligação, reforçando a viabilidade das candidaturas: “Na coligação que eles apoiaram o governador, tinha quatro candidatos a senador. Isso já foi uma prova de que a regra está consolidada.”

Rocha detalhou ainda que, com duas vagas ao Senado, cada partido pode lançar até dois candidatos, ampliando as opções nas eleições: “Se em 2026, o União Brasil, o MDB, o PSD e o PP estiverem coligados, cada um pode lançar dois candidatos, totalizando até oito nomes. Ou seja, a possibilidade de candidaturas ao Senado em Goiás pode ser muito grande.”

Sobre suas próprias intenções eleitorais, Vilmar Rocha não descartou a candidatura. “Eu posso sair candidato ao Senado? Posso sim. Ou a deputado federal. Estou trabalhando nessas duas possibilidades”, revelou. No entanto, ele destacou que a definição de sua candidatura dependerá das composições políticas e do cenário eleitoral que se desenhará no início do próximo ano.

“Vamos ver como é que faz, quem vai ser candidato a governador, como vai ser as composições, tanto a nível nacional quanto a nível estadual. É aí que eu vou definir mesmo. Primeiro, se eu vou ser candidato. E segundo, se é a senador ou a deputado federal”, concluiu Rocha.

Candidaturas avulsas

A advogada eleitoral Maíce Andrade destacou as nuances das candidaturas no Brasil, enfatizando as diferenças entre as regras para candidaturas avulsas e isoladas. Segundo ela, “a candidatura avulsa é terminantemente proibida no Brasil. Isso significa que um candidato não pode concorrer sem estar filiado a um partido político.”

Ela explicou que a Constituição Brasileira exige que todos os candidatos estejam vinculados a uma legenda para disputar qualquer cargo eletivo, seja em nível municipal, estadual ou federal. Por outro lado, a advogada esclareceu que “a candidatura isolada ao Senado é permitida.”

Esse tipo de candidatura, mencionada por Vilmar Rocha, ocorre quando um candidato está filiado a um partido, mas sua candidatura ao Senado não está necessariamente vinculada a uma chapa majoritária para governador ou presidente. Maíce Andrade exemplificou um cenário em que isso pode acontecer:

“Imagine que os partidos A, B e C coliguem para lançar um candidato a governador. Essa mesma coligação pode não definir um único candidato ao Senado. Assim, o Partido A pode lançar seu próprio candidato ao Senado, o Partido B pode fazer o mesmo, e o Partido C também. Portanto, mesmo coligados para o governo estadual, cada partido pode disputar o Senado de forma isolada.”

Vice-governador

Adriano Rocha Lima

Secretário Geral de Governo, Adriano Rocha Lima. | Foto: Edinan Ferreira.

Atual secretário do governo de Ronaldo Caiado, é visto como um técnico competente com visão política, ganhando força como possível vice. Ele se destaca como um formulador, comprometido com um planejamento sério e responsável.

Além disso, como secretário do governo de Caiado, tem sido peça-chave na modernização da gestão estadual, especialmente em áreas de inovação e planejamento estratégico. Sua atuação destaca-se pela capacidade de formular e implementar políticas públicas eficientes, alinhadas às necessidades contemporâneas do estado.

A escolha do vice na chapa de Daniel Vilela é estratégica, considerando que, se eleito em 2026, Vilela não poderá disputar a reeleição em 2030. Assim, o vice-governador assumiria o governo e possivelmente concorreria à reeleição, tornando-se uma figura central na continuidade do projeto político vigente.

A decisão final sobre o candidato a vice na chapa de Daniel Vilela dependerá de diversos fatores, incluindo o alinhamento ao projeto político de Ronaldo Caiado e a capacidade de agregar valor eleitoral à chapa.

A reportagem tentou durante a semana contato com o secretário por telefone, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto.

Pedro Sales

Pedro Sales | Foto: Guilherme Alves/ Jornal Opção

Pedro Sales, presidente da Goinfra, desponta como um dos principais cotados para compor a chapa majoritária ao lado de Daniel Vilela nas eleições de 2026. Ele tem se destacado no governo estadual pela eficiência técnica e ética na gestão pública.

Sua atuação na Goinfra é elogiada por transformar a agência em um exemplo de decência e eficiência administrativa. Ao Jornal Opção, ele afirmou que, só de ser lembrado, já fica “muito honrado”.

“Não tenho dúvidas de que o Daniel é a pessoa certa e mais preparada para inaugurar um ciclo de toda uma nova geração da política goiana. O meu trabalho nesse momento é pela infraestrutura e quando chegar a hora colocar o nosso nome para uma disputa parlamentar”, pontuou.

Sales ainda comentou que Daniel e Caiado “vão saber preencher esse cargo com muita sabedoria e virá alguém para fortalecer essa chapa que já vai nascer vitoriosa.”

José Mário Schreiner

Ex-deputado federal Zé Mário Schreiner
Ex-deputado federal Zé Mário Schreiner. | Foto: Rafael Rodrigues/Jornal Opção.

Presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) e ex-deputado federal, representa o agronegócio e é considerado um político experiente, sendo uma opção para compor a chapa.

A possível indicação de Schreiner para a vice-governadoria reforça a estratégia de aliança entre o MDB e o União Brasil, partidos que atualmente sustentam a base governista no estado.

Schreiner é cotado não apenas para a vice-governadoria, mas também para a presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Sua liderança no setor agropecuário e sua experiência política o colocam em posição de destaque nas articulações para as eleições de 2026.

A reportagem tentou durante a semana contato com o secretário por telefone, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto.

Wilde Cambão (PSD)

Deputado estadual Wilde Cambão | Foto: Hellen
Deputado estadual Wilde Cambão | Foto: Hellen Reis/Reprodução Agência Alego

Conhecido por sua atuação expressiva no Entorno de Brasília, Wilde Cambão (PSD) surge como um dos principais cotados para a vaga de vice-governador. Natural de Luziânia, o deputado estadual, de 58 anos, foi reeleito em 2022 e exerceu a função de líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), sendo o primeiro representante do Entorno a ocupar tal posição.

Sua gestão foi reconhecida pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que o qualificou como “aliado fiel e político muito competente” . A representatividade do Entorno de Brasília nas decisões políticas estaduais tem sido uma pauta recorrente.

Nas eleições de 2022, a região teve papel crucial na reeleição de Caiado, com municípios registrando votações expressivas em favor do governador. Diante disso, lideranças locais defendem a inclusão de um representante do Entorno na chapa majoritária de 2026, seja na vice-governadoria ou na disputa ao Senado .

Além de Cambão, outros nomes do Entorno são mencionados nas articulações políticas. Entre eles, destacam-se Carlinhos do Mangão (Novo Gama), Diego Sorgatto (Luziânia) e Lucas Antonietti (Águas Lindas). Essas lideranças têm fortalecido suas bases e ampliado sua influência, tornando-se peças-chave nas discussões sobre a formação da chapa governista .

O Jornal Opção tentou durante a semana contato com o deputado por telefone, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto.

Carlinhos do Mangão (PL)

Prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão | Foto: Reprodução

O prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão (PL), abordou a possibilidade de sua candidatura a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás, além de discutir os objetivos de seu grupo político para o próximo ano. Apesar de ter ouvido rumores sobre sua possível candidatura a vice-governador, o prefeito garantiu que ainda não trabalhou seu nome nesse sentido.

“Na verdade, eu já ouvi muitas conversas a respeito, mas eu mesmo nunca trabalhei meu nome”, afirmou Carlinhos. Ele explicou que tem escutado de algumas lideranças da região e parlamentares em Goiânia sobre sua candidatura.

O prefeito enfatizou que a decisão sobre candidaturas cabe ao governador Ronaldo Caiado e a Daniel. Quando questionado sobre os objetivos para o próximo ano, Carlinhos ressaltou a intenção de garantir que Novo Gama tenha um representante na Assembleia Legislativa.

“A gente tem ouvido muito das lideranças da nossa cidade, e o grupo político nosso vai decidir quem que a gente vai lançar aqui, ou se vai lançar um deputado estadual”, afirmou. Sobre os nomes cogitados para a candidatura à Assembleia, o prefeito mencionou que seu grupo político está avaliando várias opções, incluindo a primeira-dama e secretários.

“Tem meu nome, como tem de alguns secretários, tem do próprio vice, tem da primeira dama, que tem sido cogitado bastante o nome dela como deputada”, destacou.

Pábio Mossoró (MDB)

(Foto: Jornal Opção)

Ex-prefeito de Valparaíso de Goiás, Pabio Mossoró destacou a importância da união entre os prefeitos da região do Entorno para fortalecer a candidatura na chapa majoritária nas próximas eleições. Mossoró, que está ao lado da deputada estadual Dra Zeli (UB), do prefeito Marcos Vinícius (MDB), e de outros líderes locais, enfatizou a necessidade de colaboração para garantir representatividade na disputa eleitoral.

“Na verdade, nossa intenção é unir os prefeitos da região para que o Entorno esteja na chapa majoritária. O primeiro passo agora é esclarecer e trabalhar essa união para brigar pela vaga na vice,” disse Pabio. Ele destacou que a região do Entorno é crucial para a estratégia eleitoral do governador Ronaldo Caiado.

“O Entorno hoje é uma região importante, a segunda em densidade eleitoral, tirando a grande Goiânia. O governador tem trabalhado de forma diferenciada aqui e reconhece que para ganhar no primeiro turno, o Entorno foi extremamente decisivo,” explicou Mossoró.

Questionado sobre sua candidatura a vice, ele disse: “Hoje, o meu nome é um dos que estão em pauta, mas há vários outros. Estou tranquilo, pois isso é um processo natural, não há imposição, há uma construção.”

Além disso, Mossoró não descartou a possibilidade de uma candidatura a deputado federal ou estadual caso não avance na disputa pela vice. “Sim, essa possibilidade existe. Estamos abertos a conversar e avaliar o que for melhor para a nossa região,” concluiu.

Diego Sorgatto (União Brasil)

Diego Sorgatto, prefeito de Luziânia | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Prefeito reeleito de Luziânia, sua liderança no Entorno do Distrito Federal o coloca como um potencial candidato a vice, especialmente diante das reivindicações da região por maior representatividade.

Com apenas 34 anos, Sorgatto iniciou sua carreira política aos 17 anos como vereador em Luziânia. Posteriormente, exerceu os cargos de presidente da Câmara Municipal, secretário de Esporte e Lazer, gestor das pastas de Cultura e Juventude e administrador do Distrito do Jardim Ingá.

Em 2014, foi eleito o deputado estadual mais jovem da Assembleia Legislativa de Goiás, com 32.162 votos, e reeleito em 2018 com 41.362 votos, consolidando-se como um dos três mais votados do estado. Em 2020, conquistou a prefeitura de Luziânia com 57% dos votos válidos e, em 2024, foi reeleito com uma histórica votação de 75,32%.

A proximidade de Sorgatto com o governador Ronaldo Caiado e o vice-governador Daniel Vilela fortalece sua posição como potencial candidato a vice-governador. A reportagem tentou durante a semana contato com o prefeito por telefone, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto.

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