Astronautas presos no espaço: quais os efeitos no corpo humano?

Após mais de nove meses na Estação Espacial Internacional, os astronautas Butch Wilmore, 62 anos, e Suni Williams, 59 anos, devem retornar à Terra nesta terça-feira, 18. Eles chegaram ao espaço em junho de 2024 no primeiro voo tripulado do Starliner da Boeing, com uma missão originalmente planejada para durar oito dias, mas que foi estendida devido a problemas com a propulsão da nave.A longa estadia no espaço levanta questões sobre os efeitos da gravidade reduzida no corpo humano. A Agência Espacial Brasileira destaca que, apesar dos trajes de astronauta, os efeitos indesejáveis dessa exposição incluem perda de massa muscular e óssea, aumento na estatura e alterações no sistema circulatório. As informações foram publicadas pelo Correio Brazieliense.

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Um estudo da NASA com os gêmeos astronautas Scott e Mark Kelly, que envolveu uma missão de 340 dias de Scott no espaço, revelou que os efeitos podem durar meses após o retorno. Além de mudanças físicas, houve alterações na ativação de genes relacionados ao sistema imunológico e ao reparo de DNA.Embora o corpo humano enfrente desafios no espaço, como a perda de oxigênio e a descompressão, a NASA acredita que, com o treinamento adequado e recondicionamento após a missão, os astronautas permanecem robustos e resilientes, mesmo após missões prolongadas. Em contrapartida, sem equipamentos de proteção, a sobrevivência humana no espaço seria impossível devido à falta de oxigênio e pressão, resultando em descompressão fatal e hipóxia.

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