Cirurgia Ortognática: Como a correção dos maxilares pode mudar a vida física e emocional dos pacientes

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A cirurgia ortognática é frequentemente associada à melhoria estética do rosto, mas seus impactos vão muito além da aparência. O procedimento corrige alterações estruturais dos ossos maxilares, proporcionando benefícios funcionais significativos, como a melhora da respiração, da mastigação, da fonação e até mesmo da qualidade do sono. Segundo o cirurgião bucomaxilofacial Dr. Magno Liberato, um dos maiores impactos do procedimento está no aspecto emocional dos pacientes.

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Além da aparência, a correção dos maxilares melhora fonação, respiração e qualidade do sono

“A melhora da respiração ortognática ocorre ao corrigirmos uma anatomia comprometida dentro do rosto”, explica Dr. Magno Liberato. Muitos pacientes apresentam obstruções nasais e na garganta devido a alterações no padrão de crescimento facial. Ao reposicionar as estruturas maxilomandibulares no local correto, conseguimos abrir passagem para o oxigênio e tratar condições como a apneia do sono, melhorando o fluxo de ar e a qualidade de vida do paciente.

“A mastigação sempre foi o principal ponto da cirurgia ortognática. Esse foi o motivo pelo qual o procedimento se consagrou”, ressalta Dr. Magno Liberato. Pacientes muitas vezes passam anos em tratamentos ortodônticos sem solução definitiva, pois o problema não está apenas nos dentes, mas no posicionamento dos ossos maxilares. Ao corrigirmos essa estrutura, reduzimos o tempo de tratamento ortodôntico e garantimos estabilidade a longo prazo. Além disso, como a digestão começa na boca, uma mastigação eficiente melhora a deglutição e a absorção de nutrientes.

“O impacto na fala e na dicção é muito importante e depende diretamente do tamanho da alteração dos ossos maxilares”, explica o especialista. Quando a mandíbula é muito pequena, a língua fica aprisionada e não consegue se movimentar adequadamente durante a fala. Com a correção do padrão maxilofacial, muitos pacientes relatam melhora na dicção e, em alguns casos, podem precisar de acompanhamento fonoaudiológico para otimizar essa recuperação.

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Tecnologia avançada permite planejamento exato e pós-operatório menos invasivo

Avanços na cirurgia ortognática

“O planejamento é o grande responsável pelo sucesso da cirurgia ortognática. Hoje, trabalhamos com fluxo digital, sem espaço para erros ou achismos”, destaca Dr. Magno Liberato. Utilizamos tomografia computadorizada, escaneamento facial e das arcadas dentárias para criar um avatar realístico do paciente. Com um software específico, planejamos todos os movimentos cirúrgicos com alta exatidão, garantindo previsibilidade dos resultados.

“No pós-operatório, o paciente sairá da cirurgia com o rosto um pouco inchado, mas sem dores fortes. Sentirá um leve incômodo respiratório, que melhora com o tempo”, explica o cirurgião. Ele deve manter uma alimentação macia por duas semanas, realizar higiene oral adequada para evitar infecções e fazer sessões de fisioterapia para acelerar a cicatrização. Dependendo da profissão, o afastamento do trabalho varia: quem atua em home office pode voltar em dois dias, enquanto quem lida com o público deve se afastar por cerca de duas semanas.

Melhorias além da transformação física

“A ortognática entrega cinco melhorias simultâneas ao paciente: quando ele se olha no espelho e vê um rosto que sempre sonhou, respira melhor, mastiga corretamente, alivia dores e fala com mais naturalidade, isso afeta sua autoestima de maneira muito positiva”, conclui Dr. Magno Liberato.

Além da transformação física, o impacto emocional da cirurgia ortognática é um dos fatores mais relevantes para quem busca o procedimento. “Muitos pacientes chegam inseguros, lidando há anos com dificuldades funcionais e com uma autoimagem negativa. Após a recuperação, a mudança na confiança e na forma como se enxergam no mundo é impressionante. Eles se sentem mais seguros para sorrir, falar e se relacionar”, enfatiza Dr. Magno, cirurgião bucomaxilofacial especialista no tratamento de disfunções temporomandibulares, ronco e apneia do sono.

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