Mesmo fora do Daia, Aurora Eadi tenta conseguir fornecimento de água da Codego em Anápolis

Mesmo não pertencendo ao perímetro do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), a empresa Aurora Eadi tenta, até por vias judiciais, garantir o fornecimento de água por parte da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), órgão responsável pelo abastecimento do Distrito.

A disputa está em fase recursal, conforme explicou o presidente da Codego, Francisco Júnior, em entrevista ao Jornal Opção.

Segundo Francisco Júnior, a Codego tem por obrigação legal fornecer água e esgoto para empresas que estão dentro dos limites do Daia, mas a distribuição para empresas de fora do distrito é facultativa. “Empresas que estão fora dos distritos, mas próximas, podem solicitar, e depois de uma análise, a Codego pode ou não fornecer água para quem solicita”, afirmou.

A Aurora Eadi, que não está situada dentro do Daia, entrou na Justiça e obteve uma liminar determinando que a Codego restabelecesse o fornecimento de água em 48 horas. “A empresa entendeu que nós estávamos demorando, eu entendo que nós estamos sendo prudentes, porque eu não posso me comprometer com algo que depois eu não consiga fornecer”, justificou Francisco Júnior.

De acordo com o presidente da Codego, a suspensão das tratativas iniciais para o fornecimento ocorreu devido ao descumprimento de questões administrativas por parte da Aurora. “Iniciou-se um contato, iniciou-se um relacionamento, houve situações técnicas que não foram cumpridas, e a Codego então suspendeu”, detalhou.

Ele afirmou ainda que a companhia está analisando a viabilidade técnica de fornecimento de água, levando em consideração a expansão do Daia e a entrada no período de seca, e também o fato de que, em tese, o abastecimento de água da Aurora é de competência da Saneago, e não da Codego. “Água é uma riqueza finita. Eu tenho que analisar”, ponderou.

A Codego já recorreu da decisão judicial e aguarda a análise do recurso. “Acredito que qualquer juiz de bom senso vai entender os nossos argumentos, porque eles são muito claros”, afirmou Francisco Júnior, reforçando que a obrigação da companhia é fornecer água dentro do Daia e que qualquer fornecimento externo precisa passar por uma avaliação criteriosa.

A reportagem entrou em contato com a Aurora Eadi, que afirmou desconhecer o “teor do recurso” judicial. Sendo assim, a empresa esclareceu que, assim quando estiver ciente, poderá se manifestar.

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