Após universidade desmentir formação, Fred altera grau de instrução para “superior incompleto”

Logo depois de a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) enviar à Justiça um documento, obtido via judicial pela coligação de Sandro Mabel, declarando que Fred Rodrigues não havia se formado em Direito na instituição, como havia sido informado por ele, o candidato do PL pediu a correção no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Agora, no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde antes se lia “superior completo” agora aparece “superior incompleto”.

A correção da informação acontece mais de dois meses depois do registro de candidatura. Fred passou a ter a formação acadêmica questionada após a percepção de que, apesar de ter declarado ensino “superior completo” à Justiça Eleitoral, o candidato não anexou, no ato de registro da candidatura, nenhum documento que comprovasse a graduação em Direito pela PUC Goiás que ele alegava ter.

Na noite da última terça-feira, 22, o Jornal Opção teve acesso, em primeiro mão, a uma declaração em que a PUC Goiás negava ter emitido diploma em favor de Fred Rodrigues. Conforme a instituição, o então estudante teve o cadastro desativado em 2013, sem formação concluída, devido à falta de 200 horas complementares.

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A reportagem apurou que a mesma informação inverídica, referente à formação acadêmica, foi incluída na ficha cadastral enviada à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em janeiro deste ano, quando Fred Rodrigues foi empossado diretor de Promoção de Mídias Sociais (cargo que exige ensino superior). O hoje candidato percebia o valor de R$ 21 mil brutos mensais. A alteração feita na Justiça Eleitoral hoje não afeta o registro feito junto à Alego. O Jornal Opção entrou em contato com a assessoria de Fred sobre a questão, mas não obteve retorno.

Apesar de o grau de instrução no Divulgacand do TSE ter sido alterado, o plano de governo disponível do candidato segue mostrando, como descrição de seu perfil, “bacharel em Direito”.

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