Carnaval do Rio terá 482 blocos, Ludmila e 3 dias de desfile de escolas de samba


RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

O Carnaval de rua do Rio de Janeiro deve ter mais um ano de recorde de público e atrações. Desde 1° de fevereiro, blocos autorizados começaram a desfilar pelas ruas da cidade e só devem parar alguns dias depois da Quarta-Feira de Cinzas, no dia 5 de março. O Rio terá 482 blocos oficiais -os não autorizados, contudo, já fazem festa desde o primeiro fim de semana do ano.

Só no próximo fim de semana (dias 15 e 16) são esperados 44 blocos de rua. Entre os dias 20 e 23, no prolongado último fim de semana do pré-Carnaval, a prefeitura espera outros 113 cortejos.

Ao todo, 482 blocos devem desfilar até o fim da folia (número recorde na cidade), e 43 sairão pela primeira vez. A região com mais grupos cadastrados é a central, com 128, seis inéditos. A zona sul terá 101 blocos, incluindo tradicionais como Banda de Ipanema e Simpatia É Quase Amor. A zona norte terá 64 blocos e a zona oeste outros 87.

Outras duas regiões com tradição de blocos são Tijuca, que terá 61 cortejos, e as ilhas do Governador e Paquetá, com 38.

Novidade pós-pandemia, os megablocos ficarão mais um ano concentrados no centro da cidade, na avenida Presidente Antônio Carlos e rua Primeiro de Março. Neste ano, serão nove do gênero. O Bloco da Lexa foi cancelado por causa do estado de saúde da cantora. O mesmo acontece com o Bloco da Preta, comandado por Preta Gil, internada para tratamento de um câncer.

Os megablocos são cortejos em uma espécie de show, em que grandes artistas se apresentam em cima de um trio elétrico.

Neste sábado (15), o Bloco da Gold terá novamente show do cantor Leo Santana, que levou uma multidão ao centro da cidade na edição passada. No dia 1° de março, sábado de Carnaval, o Cordão da Bola Preta, o mais antigo em atividade contínua, desfila em seu 107° ano de vida.

Ludmilla lidera o Fervo da Lud na terça-feira de Carnaval, dia 4 de março. No final de semana pós-folia, o Bloco da Anitta invade o centro da cidade (no dia 8 de março), e o Monobloco fecha a festa de rua no dia seguinte.

A polícia deve repetir o planejamento de grandes eventos, como Réveillon e o próprio Carnaval de 2024, com revistas obrigatórias e detectores de metais nas ruas de acesso aos megablocos. Policiais ainda devem atuar por meio de torres de observação e câmeras de reconhecimento facial.

A expectativa é que mais de 5 milhões de pessoas aproveitem o Carnaval nas ruas do Rio.

Para os fãs das escolas de samba, a novidade de 2025 é a nova divisão do Grupo Especial: os desfiles serão em três dias –domingo, segunda e terça-feira–, e não mais em dois, com quatro escolas em cada uma das noites.

Mesmo antes dos desfiles, os fãs já podem aproveitar os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí, gratuitos. Três escolas ensaiam por noite, em todos os finais de semana até março, intercalando escolas do Grupo Especial e da Série Ouro, o grupo de acesso.

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