Com obras dentro do cronograma, Concessionária quer liberar duplicação em agosto

As obras de duplicação da rodovia RSC-287 foram iniciadas pela Concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, em novembro de 2024 e se aproximam agora do quarto mês de serviços no trecho urbano de Santa Cruz do Sul e Tabaí. Quem trafega pela rodovia já se depara com as mudanças no trânsito.

Conforme a empresa, o cronograma nestes dois locais está avançando de maneira satisfatória, o que faz com que o prazo de conclusão destas obras e liberação das novas pistas seja agosto de 2025, como estipulado desde o início das atividades.

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No trecho de Santa Cruz, entre a Avenida Melvin Jones e o trevo do Gaúcho Diesel, no entroncamento com a BR-471, a Concessionária considera o ponto complexo, pois inclui a detonação e movimentação de cerca de 90 mil toneladas de pedra, interseções em desnível através de viadutos, implantação de vias marginais, construção de passarela para pedestres, entre outras melhorias. Além disso, o planejamento inclui frentes de serviços nas áreas de limpeza, terraplenagem, detonação e transporte de pedras, pavimentação, estrutura de concreto dos viadutos e obras de drenagem.

Em Tabaí, as obras também avançaram na pista principal, construção de vias marginais e melhorias. Segundo a Rota, em uma parte do trecho, a pista duplicada já está recebendo a barreira de concreto para separação das pistas, e conforme avançam as obras de terraplenagem, drenagem e pavimentação.

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No entanto, o remanejamento de redes de energia elétrica existentes tem dificultado a realização mais célere das obras de implantação das vias marginais. De acordo com a Rota, a situação está sendo resolvida junto às concessionárias responsáveis pelo serviço.

Projeto de duplicação foi revisado após a enchente

A enchente de maio de 2024 fez com que a Rota de Santa Maria realizasse alguns ajustes no projeto de duplicação da RSC-287, especialmente no trecho que passa por Venâncio Aires e Candelária.

De acordo com a concessionária, todos os dispositivos de drenagem novos tiveram seu dimensionamento hidráulico revisado, o que inclui bueiros, galerias e pontes. As obras também foram otimizadas com o objetivo de minimizar o impacto nas vizinhanças, reduzindo ao máximo a necessidade de desapropriações de áreas lindeiras.

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A concessão de 30 anos, iniciada em agosto de 2021, prevê a duplicação dos 204,5 quilômetros, nos dois sentidos de tráfego, com investimentos que devem superar os R$ 3,6 bilhões, beneficiando mais de 10 municípios.

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