Evento em Santa Cruz destaca a união na luta pela prevenção do câncer de colo de útero

O relógio marcava 19h30 dessa segunda-feira, 10, quando o Palacinho, sede da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, foi tomado por luzes da cor lilás. A iniciativa é uma alusão ao mês de conscientização para a prevenção do câncer de colo de útero. 

No salão principal do prédio, voluntárias de entidades ligadas ao tema estiveram presentes à convite da primeira-dama, Fátima Alves da Silva. Em sua fala, destacou a necessidade da vacinação, cuja dose inicial pode ser feita por meninos e meninas de 9 a 14 anos. 

Também convidou os comerciantes santa-cruzenses a adquirirem uma placa para seus estabelecimentos contendo um QR Code com informações sobre a doença. Elas podem ser adquiridas com a Associação de Prevenção do Câncer de Colo de Útero.

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A presidente da Apcolu, Denise Müller, alertou que a doença é a principal causa de morte entre mulheres com menos de 35 anos no Brasil. Lembrou que Santa Cruz deu início ao projeto Imuniza Escola, implementado pelo governo estadual e que visa aumentar a cobertura vacinal contra o Vírus Papiloma Humano (HPV).

“Vacinação, exame de prevenção e tratamento precoce fariam com que a geração dos nossos filhos não tivesse mais essa doença, que não se perdesse mais pessoas para isso. O essencial não é invisível aos olhos. Nós sabemos o que fazer, só precisamos contar para quem esqueceu”, afirmou. 

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O evento contou com a presença de integrantes dos grupos Roxinhas, Formiguinhas Solidárias, Aprovi, Empodera, Grupo do Bem, Liga de Combate ao Câncer, Casa da Amizade e As Loukas.

Tratamento precoce

A presidente da Apcolu, a médica ginecologista Denise Müller, explica ainda que, além da vacinação do HPV, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precoce da doença evitaria muitas mortes. “Quanto mais cedo for identificado, maiores são as chances de cura, e nosso trabalho enquanto associação é falar para as pessoas das estratégias de prevenção. O SUS oferece a vacina do HPV para a faixa etária entre 9 e 14 anos, e as pessoas precisam buscar por esta imunização”, afirma.

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