8 comportamentos que pessoas criadas com os avós tendem a apresentar

Você já parou para pensar como as pessoas criadas com os avós se comportam e na formação de personalidade? Além de memórias carinhosas, tardes cheias de histórias, conselhos com sabedoria e aquele bolo com cheiro de infância, a convivência com os avós pode moldar traços importantes da personalidade.

Porém, a psicóloga cognitivo-comportamental Rejane Sbrissa explica que esse vínculo, embora seja benéfico, pode gerar alguns desafios se não houver boa comunicação entre pais e avós sobre certos limites.

Alguns comportamentos que pessoas criadas com os avós apresentam podem ser positivos ou negativos, de acordo com a especialista.

na foto aparece pessoas criadas com os avós e brincam com eles

Avós brincam com os netos e podem fazer com que haja confusão de limites com os pais – Foto: Freepik/ND

8 comportamentos que pessoas criadas com os avós podem apresentar

1. Bom desenvolvimento emocional

As pessoas criadas com os avós têm um bom desenvolvimento emocional. Segundo a psicóloga, há carinho incondicional e cria-se um ambiente de afeto.

Conforme explica a especialista: “A presença dos avós ajuda na construção de memórias afetivas e no fortalecimento dos vínculos familiares”.

2. Confusão sobre limites

Um dos principais desafios apontados pela psicóloga é a confusão sobre regras e limites em pessoas que são criadas com os avós. Ela explica que “os avós, por já terem criado seus filhos, tendem a seguir um modelo de criação diferente dos pais, o que pode gerar divergências nas abordagens educacionais”.

Essa atitude pode fazer com que a criança fique confusa sobre o que é certo ou errado.

3. Valorização das experiências de vida

Os avós têm uma vasta experiência de vida e costumam compartilhar histórias valiosas que estreitam laços e ensinam.

Isso pode ajudar as pessoas criadas com os avós na formação de uma visão mais madura da vida desde cedo. “Os avós, ao contarem sobre o passado, enriquecem o desenvolvimento cognitivo das crianças”, afirma a psicóloga.

4. Falta de disciplina

Por não estarem envolvidos na educação diária, muitos avós tendem a ser menos disciplinadores.

na foto aparece uma pessoa criada com os avós sorrindo após brincadeira

Avós fazem brincadeira com a netinha – Foto: Freepik/ND

Embora feito com boas intenções, esse comportamento pode resultar em uma criança com dificuldades para lidar com frustrações ou para entender a importância da disciplina. “Os avós querem agradar e acabam sendo mais permissivos”, explica a especialista.

5. Maior empatia e habilidade social

As pessoas criadas com os avós costumam desenvolver uma maior capacidade de empatia e habilidades sociais mais fortes, pois convivem com pessoas de diferentes gerações e aprendem a se comunicar e a lidar com diferentes perspectivas.

“Elas entendem que a diversidade não é errada, mas que existem maneiras diferentes de viver, que devem ser respeitadas”, apontou Rejane.

6. Desajustes emocionais devido à falta de alinhamento familiar

Caso a comunicação entre pais e avós não seja clara e assertiva, isso pode gerar tensões familiares e resultar em desajustes emocionais para as crianças.

A psicóloga alerta que, sem um diálogo aberto, “a criança pode sentir que existe um conflito entre os valores dos pais e dos avós, o que pode gerar insegurança”.

7. Sentimento de segurança emocional

O afeto e o carinho para as pessoas criadas com os avós também indicam um sentimento de segurança emocional para as crianças.

Isso ocorre porque, como a especialista coloca: “Os avós agem de maneira mais tranquila e sem as pressões da criação diária, proporcionando um espaço seguro para a criança se expressar”.

8. Falta de preparo para enfrentar desafios da vida moderna

Embora os avós compartilhem de muita sabedoria, seus conselhos e valores podem não estar alinhados com a realidade atual. Isso pode dificultar a adaptação da criança a novos desafios sociais e comportamentais.

“Os modelos de criação dos avós podem ser diferentes dos exigidos hoje em dia, e isso precisa ser trabalhado com clareza”, finaliza a psicóloga.

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