SP registra segundo caso de febre amarela neste ano

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira (17) o segundo caso de febre amarela do ano, segundo a SES (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo).

É o segundo caso confirmado na semana.

O paciente é um jovem de 21 anos, morador de Santo André (ABC). Segundo a secretaria, ele não tinha tomado a vacina, que é a principal medida de proteção contra complicações da doença.

Ainda segundo a SES, ele disse ter viajado recentemente para Joanópolis, no interior paulista.

Na segunda-feira (13), a secretaria havia reportado o primeiro caso de febre amarela de 2025. O paciente era um homem de 27 anos, morador da capital paulista, mas que esteve recentemente em área rural no município de Socorro, na região metropolitana de Campinas, no interior do estado.

Ele também não havia tomado a vacina contra a doença.

Após o registro do primeiro caso, a SES emitiu comunicado recomendando a vacinação contra a doença.

A secretaria afirmou que a imunização é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela.

A pasta informou ainda que as ações de vigilância em saúde e vacinação nas regiões com registros da doença foram intensificadas.

Dentre os principais sintomas da doença estão febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas e no corpo, náusea e vômitos, fadiga e fraqueza.

A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde de São Paulo e faz parte do calendário de vacinação. Desde 2020, o Ministério da Saúde recomenda que o imunizante seja aplicado em duas doses para crianças menores de 5 anos e, para os maiores, em dose única.

A recomendação é que o imunizante seja aplicado dez dias antes da viagem programada para região com potencial contaminação.

Desde 2017, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que a aplicação da vacina seja em dose única, ou seja, mesmo quem tenha se imunizado antes disso, não precisa receber uma nova dose.

Dentre os possíveis efeitos colaterais da vacina estão vermelhidão e dor no local da aplicação. Grupos com comorbidades e pessoas com mais de 60 anos podem receber orientação médica na hora de receber o imunizante.

As regiões de Campinas e Ribeirão Preto têm sido o foco das ações da SES neste início de ano por conta da morte de nove macacos por febre amarela. A pasta ressalta, no entanto, que os animais não transmitem a doença e a infecção acontece por mosquitos silvestres de zona da mata.

No último ano, dois casos da doença foram registrados no estado, um autóctone, ou seja, contaminado em São Paulo, e outro importado de outra região. Um deles resultou em óbito.

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