Soco-inglês e rojão: membros de torcida do Avaí são banidos de jogos do time após brigas

Nos próximos três meses, a torcida do Avaí ficará menor na Ressacada: dois membros da Mancha Azul, a principal organizada do clube, estão banidos dos estádios catarinenses em dias de jogos da equipe. A decisão do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) foi tomada após ambos se envolverem em uma briga generalizada contra a torcida do Vila Nova (GO).

Punição aos dois membros da torcida do Avaí impede que eles acompanhem o time em estádios durante Campeonato Catarinense deste ano – Foto: Ian Sell/ND

A partida aconteceu no dia 25 de outubro de 2024, em partida válida pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Nos dias de jogos oficiais, os dois membros da torcida do Avaí serão obrigados a se apresentar ao 4º Batalhão da Polícia Militar em Florianópolis uma hora antes do início das partidas do time. Ainda, terão que permanecer no local até uma hora depois do término.

Além da restrição de comparecer aos jogos, cada um terá que pagar uma multa de meio salário mínimo. Com a punição, eles não poderão acompanhar presencialmente os jogos do time no Campeonato Catarinense deste ano, cuja final está prevista para o dia 22 de março.

Relembre a briga envolvendo torcida do Avaí

Segundos os autos da PM, após o término da partida, um grupo de integrantes da torcida organizada Mancha Azul, principal torcida do Avaí, teria se dirigido até o portão de saída da torcida do Vila Nova e arremessado rojões, iniciando uma briga generalizada.

Após intervenção de policiais que rondavam o estádio, o grupo se dispersou, mas os dois torcedores foram detidos. Conforme os autos, eles seguiram agindo violentamente após a detenção e foram algemados. Junto com eles, foi apreendido um soco-inglês, ferramenta usada para potencializar causar danos e ferimentos mais graves à vítima atingida por um soco.

Policiais encontraram soco-inglês sob a posse de um dos homens detidos – Foto: MPSC/Reprodução/ND

Segundo o titular da 29ª Promotoria de Justiça da Capital, Wilson Paulo Mendonça Neto, ambos são réus primários e não possuem antecedentes criminais. Eles foram enquadrados por promover tumulto e praticar/incitar violência.