Fim da agenda woke

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De uma Washington gelada, a deputada brasiliense Bia Kicis, sempre ela, avisou que a posse de Trump tem um alcance maior do que o previsto. Será, mundialmente, diz ela, “o fim da agenda woke”. Só para lembrar, A palavra ‘woke’ voltou a ganhar relevância durante as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, mas o termo é usado há anos para definir parte dos eleitores, geralmente de esquerda.

A expressão remete à pessoa que ‘acordou’ para os problemas sociais, que está consciente das desigualdades sociais, raciais ambientais ou de gênero, por exemplo. Já para outra parte da população estadunidense, a expressão pode ser um grande insulto.

“Acordei” é a tradução literal do verbo “woke” – um derivado de wake, despertar – que ganhou o sentido carregado de uma visão política mais progressista. Para os conservadores, o termo é usado como ofensa, ou até forma de deboche dos opositores.

A palavra ganhou o sentido de “despertar” para problemas sociais. Trump, em seus dois primeiros dias de governo, já fez de tudo para acabar com decisões que correspondem à agência woke.

Proibiu tudo o que se refere à ideologia de gênero, deixou a Organização Mundial de Saúde, abandonou o Acordo de Paris com suas grandes conquistas (nunca efetivamente praticadas) ambientais, está intervindo em medidas estaduais ambientalistas, além de esquecer as alternativas energéticas.

É isso que Bia Kicis está convicta de acontecerá no Brasil a curto prazo. Ela anunciou essa certeza ao lado do deputado Marcel van Hatten e do senador Jorge Seif, que a acompanharam a Washington.

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