Sérgio Victor (Novo) afirma que dívida da Prefeitura de Taubaté é de R$ 1,1 bilhão


Somente para 2025, apontamento da administração municipal em diagnóstico financeiro é de R$ 641 milhões em dívidas e acordos. Sérgio Victor (Novo) afirma que dívida da Prefeitura de Taubaté é de R$ 1,1 bilhão
Laurene Santos/TV Vanguarda
O prefeito de Taubaté, Sérgio Victor (Novo), afirmou nesta sexta-feira (24) que o diagnóstico financeiro realizado pela nova administração concluiu que a dívida da prefeitura é de R$ 1,1 bilhão. O montante inclui R$ 446 milhões em dívidas vencidas, além de outros R$ 658 milhões em compromissos financeiros já assumidos.
Somente para 2025, primeiro ano do mandato, a administração municipal terá que trabalhar com débito de R$ 641 milhões em dívidas e acordos – o que representa cerca de 40% do orçamento revisado para o ano, segundo a prefeitura.
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O balanço foi apresentado na manhã desta sexta-feira no auditório do campus Bom Conselho, da Universidade de Taubaté. A apresentação dos dados foi feita pelo prefeito Sérgio Victor, acompanhado do secretário de Administração e Finanças, Matheus Prado e do secretário de governo, Antonio Ozório.
Logo no início da apresentação, Sérgio afirmou que a intenção não era fazer uma ‘caça às bruxas’, mas apresentar um diagnóstico com a situação financeira da prefeitura, que vai nortear ações do mandato para os pagamentos.
Sérgio Victor (Novo) afirma que dívida da Prefeitura de Taubaté é de R$ 1,1 bilhão
Laurene Santos/TV Vanguarda
O balanço financeiro apontou que a Prefeitura de Taubaté tem dívidas com 232 fornecedores. Entre os principais credores estão a EcoTaubaté (R$ 32 milhões), que atua na limpeza pública, o Instituto de Previdência do Município de Taubaté (R$ 32,2 milhões) e a SHA (R$ 30,5 milhões), fornecedora de merenda escolar.
Há ainda também o débito do empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Avalista do negócio, a União já precisou bancar R$ 172 milhões em parcelas atrasadas pela administração municipal, além de R$ 19 milhões em juros por atrasos.
Além das dívidas, Sérgio Victor afirmou que o orçamento municipal estava superestimado, com a previsão de receitas que ainda não existem – R$ 178 milhões com a venda de terrenos da prefeitura, que ainda não foram realizadas.
Acrescentou também que há despesas subestimadas ao alegar que mais de R$ 100 milhões não foram incluídas entre merenda escolar e folhas de pagamentos.
* Notícia em atualização
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