China indica abertura para acordo comercial após sugestão de Trump

A porta-voz do Ministério do Exterior da China, Mao Ning, destacou que há espaço para colaboração e um acordo comercial com os Estados Unidos após sugestão do presidente Donald Trump. “Apesar das diferenças, os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação”, declarou Mao em coletiva de imprensa em Pequim.

Trump revelou ter tido uma conversa amigável com o presidente chinês Xi Jinping e afirmou que um novo acordo comercial é possível. Ele também reiterou sua intenção de alcançar um pacto “justo”, com foco na redução do déficit comercial americano, que classificou como “ridículo”. Em resposta, Mao enfatizou que “a China nunca buscou deliberadamente um superávit comercial com os EUA”.

A declaração de Trump gerou impacto imediato nos mercados financeiros, com o índice do dólar caindo 0,5% globalmente e a moeda americana encerrando a manhã desta sexta em R$ 5,88 no Brasil. A mudança de tom sinalizou uma alternativa às tarifas sobre importações chinesas, frequentemente mencionadas por Trump, e animou os investidores.

Na terça-feira, 21, o vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang já havia reforçado, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, que a China está comprometida com um comércio equilibrado. “Não queremos superávit comercial. Queremos importar mais para promover equilíbrio”, declarou.

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