Ciência e Sustentabilidade: Parceria Inédita Entre Dakila e UEA Promete Transformar a Amazônia

A vastidão verde da Amazônia está prestes a passar por uma revolução científica e social. O grupo Dakila Pesquisas e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) oficializaram uma parceira inédita para explorar, preservar e desenvolver soluções sustentáveis na região. Esse acordo foi selado oficialmente pelo CEO do grupo, Urandir Fernandes de Oliveira, nos dias 29 e 30 de janeiro, após dois anos de muito planejamento.

Essa parceria faz parte de um projeto ambicioso e revolucionário que une academia, pesquisa e desenvolvimento social, junto ao acordo de cooperação técnica firmado entre a UEA e a Associação Civil Dakila. Oficialmente reconhecido com sua publicação no Diário Oficial em 18 de dezembro de 2024, o documento visa ultrapassar as barreiras burocráticas e, com a autorização do reitor André Luiz Nunes Zogahibe, pretende abrir as portas para uma nova era de descobertas e inovações no coração da Amazônia.

Ecossistema Dakila: mais do que pesquisa
O grupo Dakila não é um novato no cenário de pesquisas amazônicas. No entanto, com a criação do Instituto de Conhecimento e Pesquisa (ICP), elevou seu jogo a um novo patamar. O ICP surge como um braço técnico e científico, projetado para navegar as complexidades legais e burocráticas que muitas vezes emperram o progresso da ciência.
“O ICP é mais uma instituição que pertence ao ecossistema Dakila,” explica Fernanda Lima, pesquisadora do grupo. “É uma instituição que vai ter as funções de deliberar esses aditivos, convênios, parcerias, protocolos de intenções, contratos públicos e privados em âmbito nacional e internacional.”
Esta nova entidade não apenas facilitará as parcerias, mas também garantirá que todas as pesquisas sigam rigorosos padrões éticos e legais, incluindo normas ISO 14001 e requisitos de compliance.

Pesquisa, Cultura e Sustentabilidade
O projeto abrange diversas frentes, incluindo:
• Pesquisa sobre patrimônio cultural, histórico, arqueológico e linguístico da região.
• Promoção da educação e do turismo sustentável.
• Implementação de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos para comunidades indígenas.
A necessidade desta última iniciativa foi destacada pela professora Solange Nascimento, veterana com mais de duas décadas de experiência na UEA. Segundo ela, esta é uma necessidade crucial para melhorar as condições sanitárias no interior do Amazonas.

Colaboração internacional e impacto global
O projeto não se limita às fronteiras brasileiras. Já existem negociações com instituições do Reino Unido e da França, especialistas em etnolinguística, além da possibilidade de apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “A gente está estimando grandes eventos nos próximos meses””, revela Fernanda Lima. “Se tudo der certo conforme o cronograma proposto, haverá um impacto não apenas acadêmico, mas também com viés de fortalecimento cultural, valorização das línguas e culturas indígenas e sustentabilidade de verdade”

Com um planejamento que já se estende até 2026, o grupo Dakila e a UEA seguem com um olhar atento para a região de São Gabriel da Cachoeira, conhecida por sua rica diversidade étnica e linguística, um dos primeiros focos deste ambicioso projeto.

Na confluência entre ciência, cultura e sustentabilidade, essa parceria entre Dakila e UEA pretende ir além da pesquisa acadêmica. Ela propõe reescrever a narrativa da Amazônia, dando voz aos seus verdadeiros guardiões e, quem sabe, revelando segredos que há milênios aguardam para serem descobertos.

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