População subutilizada tem menor contingente desde o trimestre até maio de 2015, diz IBGE

No trimestre terminado em dezembro, faltou trabalho para 17,757 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população subutilizada desceu assim ao menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2015.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 15,7% no trimestre até setembro para 15,2% no trimestre até dezembro. No trimestre até dezembro de 2023, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 17,3%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

A população subutilizada caiu 2,3% ante o trimestre até setembro, 415 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até dezembro de 2023, houve um recuo de 10,9%, menos 2,179 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 4,8% no trimestre até dezembro, ante um patamar de 5,0% no trimestre até setembro.

Em todo o Brasil, há 4,945 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até setembro para o trimestre até dezembro, houve um recuo de 184 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 490 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

Estadão Conteúdo

Adicionar aos favoritos o Link permanente.