Família de co-criador do Superman quer proibir lançamento do filme

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O espólio de Joseph Shuster, um dos criadores do Superman, está processando a Warner Bros. Discovery e sua divisão DC Comics, alegando que a empresa não detém os direitos para lançar o próximo filme do super-herói em alguns territórios importantes, de acordo com o Deadline.

O autor Mark Warren Peary, executor do espólio, entrou com uma ação judicial no Tribunal Federal no Distrito Sul de Nova York, buscando “indenização e medida liminar pela violação contínua dos réus no Canadá, Reino Unido, Irlanda e Austrália, bem como medida declaratória estabelecendo os direitos de propriedade do espólio de Shuster em jurisdições relevantes”.

Peary afirma que o caso está pronto para julgamento, “já que os réus estão planejando ativamente um novo grande filme do Superman e outras obras derivadas para lançamento mundial iminente”.

O novo filme do Superman, estrelado por David Corenswet no papel principal, tem previsão de lançamento para 10 de julho.

O elenco também inclui Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor, entre outros.

Warner e Peary já se enfrentaram nos tribunais anteriormente, em disputas sobre direitos de rescisão sob a Lei de Direitos Autorais dos Estados Unidos.

No entanto, a questão da reversão automática de direitos autorais estrangeiros, presente neste caso, não havia sido levantada até então.

“Discordamos fundamentalmente dos méritos do processo e defenderemos vigorosamente nossos direitos”, disse um porta-voz da Warner Bros. Discovery.

A disputa gira em torno dos direitos autorais estrangeiros do personagem e da história original do Superman, co-criados por Jerome Siegel e Shuster.

Em 1938, Siegel e Shuster cederam os direitos mundiais do Superman à editora que antecedeu a DC por meros US$ 130 (US$ 65 para cada).

No entanto, as leis de direitos autorais de países como Canadá, Reino Unido, Irlanda e Austrália preveem a reversão automática de tais direitos 25 anos após a morte de um autor.

“Shuster morreu em 1992 e Siegel em 1996. Por força da lei, os direitos autorais estrangeiros de Shuster retornaram automaticamente ao seu espólio em 2017 na maioria desses territórios (e em 2021 no Canadá). No entanto, os réus continuam a explorar o Superman nessas jurisdições sem a autorização do espólio de Shuster – inclusive em filmes, séries de televisão e produtos – em violação direta às leis de direitos autorais desses países, que exigem o consentimento de todos os proprietários conjuntos de direitos autorais para fazê-lo”, alega o processo.

A ação judicial promete ser um novo capítulo na longa batalha pelos direitos do Superman, com implicações significativas para a Warner Bros. e para o futuro do personagem nos cinemas e em outras mídias.

Resta aguardar pelos próximos capítulos dessa situação.

Com direção e roteiro de James Gunn (Guardiões da Galáxia), Superman chegará aos cinemas em 10 de julho de 2025.

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A trama de Superman (2025) se concentrará no herói tentando equilibrar sua herança kryptoniana com a educação humana, sendo a personificação da verdade e da justiça, além da bondade em um mundo que pensa que isso é antiquado.

Fonte: Deadline

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