Em carta aos pais, Santa Cruz lamenta bullying

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Em uma carta enviada aos familiares e educadores, o colégio Santa Cruz, em São Paulo, que suspendeu 34 alunos acusados de terem cometido bullying, lamentou o ocorrido e disse que o episódio fere os valores estruturais da instituição.

Direção do colégio citou “tristeza” e “indignação” ao comentar agressões entre os alunos. “Expressamos nossa tristeza e profunda indignação em relação às agressões entre alunos do ensino médio do colégio em grupos de WhatsApp, das quais tomamos conhecimento esta semana e que ferem os valores estruturais do colégio Santa Cruz”, diz trecho do comunicado.

Colégio declarou que os fatos estão sendo apurados. O colégio suspendeu 34 alunos acusados de terem cometido bullying e feito ameaças contra outros estudantes, como publicou o jornal Folha de São Paulo.

A escola afirmou ainda que está realizando uma série de reuniões com todas as famílias e que realiza um trabalho com todos os alunos no intuito de conscientizá-los sobre a violência das relações entre eles.

“Estamos promovendo também reuniões com todas as famílias do curso, pois acreditamos que a confiança e parceria no trabalho educativo dos estudantes são condição para enfrentarmos juntos os desafios da vida em sociedade, em tempos tão complexos”, diz trecho do comunicado do Colégio Santa Cruz.

ATAQUE ACONTECERAM EM UM GRUPO DE WHATSAPP

Ameaças contra outros estudantes foram feitas em grupos de WhatsApp. O tradicional colégio está localizado no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital.

Algumas mensagens continham manifestações racistas, homofóbicas e misóginas, segundo reportagem da Folha de São Paulo. Adolescentes do terceiro e do segundo ano do ensino médio estavam aplicando “trotes” em alunos do primeiro ano, que ingressaram no colégio em 2025.

Em nota, o colégio Santa Cruz afirmou que tomou as medidas educacionais cabíveis. “O colégio Santa Cruz, instituição pautada pelo respeito ao ser humano, repudia qualquer forma de violência e lamenta profundamente que tais atos tenham ocorrido entre estudantes da escola”, segundo nota enviada à imprensa.

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