“Entre tapas e beijos”: A briga entre Leila Pereira e John Textor não deu em nada

textor x leila

A rivalidade entre Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, ganhou destaque no cenário do futebol brasileiro a partir de 2023.
Antes de mais nada, é preciso dizer que estamos falando de dois bilionários. De acordo com estimativas da revista Forbes, Leila Pereira possui uma fortuna de aproximadamente R$ 8 bilhões, consolidando-se como a quarta mulher mais rica do Brasil.

John Textor tem sua riqueza avaliada entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão, o que corresponde a aproximadamente R$ 5 bilhões a R$ 7,6 bilhões, dependendo da taxa de câmbio.

As tensões começaram quando Textor sugeriu a existência de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro daquele ano, insinuando que o Palmeiras teria sido beneficiado. Essas alegações foram baseadas em observações de comportamentos atípicos de jogadores e árbitros durante a temporada.

As declarações de Textor provocaram reações contundentes de Leila Pereira. Em abril de 2024, ela referiu-se a Textor como “idiota” e afirmou que ele era uma “vergonha para o futebol brasileiro”. Essas afirmações intensificaram o clima de animosidade entre os dirigentes.

Diante das ofensas, John Textor decidiu acionar a justiça contra Leila Pereira, movendo processos por injúria e difamação. Ele alegou que as declarações da presidente do Palmeiras afetaram sua reputação e buscou reparação por danos morais. No mesmo período, Leila disse reiteradas vezes que também iria processar John Textor.

Com o passar do tempo, os ânimos entre os dois dirigentes começaram a esfriar. Em dezembro de 2024, Textor reconheceu que suas declarações anteriores foram impulsivas e elogiou Leila Pereira, destacando sua liderança no futebol brasileiro. Ele afirmou que Leila “merece ser vista como muito mais do que uma mulher. Ela é uma grande líder de um grande negócio, que por acaso é um grande clube de futebol”.

A reaproximação entre os dirigentes levantou questionamentos sobre a autenticidade das desavenças anteriores. Alguns observadores sugerem que as tensões podem ter sido exacerbadas pelas circunstâncias competitivas entre Botafogo e Palmeiras, especialmente considerando os confrontos decisivos entre as equipes. Independentemente disso, a postura conciliatória adotada por ambos indica uma disposição para superar as divergências e focar no fortalecimento do futebol brasileiro.
Ou seja, podemos chegar à conclusão que os ricos também sabem e gostam de blefar.

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A coluna Futebol Etc na edição impressa do Jornal de Brasília, nesta segunda-feira (3/2)

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