Casos de crianças que engolem objetos aumentam no Hospital Rocha Faria em 2024

O Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste, registrou um aumento no número de atendimentos a crianças que engoliram corpos estranhos. Apenas em 2024, foram 104 casos, com moedas sendo os itens mais comuns. No entanto, as baterias representam o maior risco, pois liberam substâncias que podem causar queimaduras internas graves.

Segundo o coordenador da emergência pediátrica da unidade, Helder Silva, o tempo para remover uma bateria ingerida é de no máximo seis horas. Caso contrário, pode ser necessária uma cirurgia. “É importante os pais ficarem atentos aos brinquedos com peças soltas e as baterias de relógios, porque é de fácil ingestão pelos pequenos. As baterias são as que mais nos preocupam, se passar de seis horas desse material no organismo da criança, será necessário um procedimento cirúrgico, além da endoscopia, para a retirada desse material.”, afirmou.

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Mais de 90% dos casos são resolvidos sem necessidade de cirurgia, mas os sintomas podem ser sutis. Náuseas, excesso de saliva, vômito e dificuldade para engolir são sinais de alerta.

Gustavo, de 7 anos, foi um dos pacientes atendidos após engolir uma moeda. Sua mãe, Thaís Pinheiro, precisou trazê-lo de Mangaratiba para o Hospital Rocha Faria, onde recebeu atendimento rápido. “Entrei em desespero. Como moramos em Mangaratiba, procuramos o hospital da cidade, mas a moeda já havia ido para o esôfago e a unidade não realizava o procedimento necessário”, relatou.

Além de objetos pequenos, há preocupação com a ingestão de produtos de limpeza. Crianças podem confundir água sanitária com água potável, causando danos severos ao organismo. A recomendação é manter esses produtos fora do alcance dos pequenos para evitar intoxicações graves.

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