Gestão Nunes multa acusados de invadir várzea do Tietê e derruba aterro clandestino

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou nesta quinta-feira (6) que multou em R$ 2,5 milhões acusados de invadir uma área protegida na várzea do rio Tietê, no Jardim Pantanal. O bairro na zona leste de São Paulo está há cinco dias alagado após as fortes chuvas no último fim de semana.

No local, funcionava um estacionamento onde também eram comercializados combustíveis adulterados.

Os acusados jogavam resíduos sólidos e gasosos, além de óleo, no rio, segundo a administração. Um aterro clandestino, que também funcionava de forma irregular em área de proteção ambiental na mesma região, teve os muros derrubados por funcionários da prefeitura.

“Os responsáveis pelo terreno foram encaminhados à delegacia no início da semana e responderão criminalmente”, diz a gestão. As detenções ocorreram no sábado (1º).

Segundo a prefeitura, o valor da multa representa um endurecimento às sanções impostas a infratores ambientais. Na segunda-feira (2), os acusados já haviam sido multados em R$ 760 mil, e a cifra foi atualizada nesta quinta.

As construções prejudicam o escoamento do Tietê em épocas de cheia, o que contribui com o alagamento de ruas e casas no bairro. O estacionamento irregular “obstruía a galeria pluvial responsável pelo escoamento da água do bairro para o rio Tietê”, diz a gestão.

Ocupado desde o início dos anos 1980, o Jardim Pantanal está localizado em área de várzea e sofre com enchentes em épocas de chuva.

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