Deyvid Bacelar celebra: Bahia volta a perfurar poços de petróleo

Com investimentos de R$707 milhões, a Bahia vai voltar a perfurar poços terrestres de petróleo em municípios do Recôncavo e de outras regiões do estado. Os contratos foram firmados nesta quinta-feira, 6, entre a Petrobras e as empresas EBS e Conterp.A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 7, pelo coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, que comemorou a exploração de campos terrestres e a retomada do protagonismo da Bahia na extração de petróleo .“Agora é oficial. Esta retomada de produção com sondas de perfuração é resultado de uma luta intensa dos petroleiros e petroleiras baianas nos últimos anos, além de ser um reconhecimento da importância da Bahia na história do petróleo no País”, defendeu Bacelar.O coordenador da FUP festejou também o fato de os contratos exigirem a realização de 65% de conteúdo local, o que deve gerar mais de 600 empregos diretos e indiretos na Bahia, além de fortalecer as empresas fornecedoras da região.O ato de assinatura contou com a participação da diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, do diretor da Conterp, Oswaldo Mattos Souza e do diretor-presidente da EBS, Sebastião Figueira do Couto.ReestatizaçãoAs sondas vão operar entre setembro de 2025 e junho de 2029. Segundo Bacelar, a EBS Perfurações fará serviços de perfuração de poços terrestres com profundidade de até cinco mil metros, enquanto a Conterp vai perfurar poços de até quatro mil metros de profundidade.“Pouco a pouco a Petrobras está voltando a ter na Bahia a pujança econômica do início do século. Em breve teremos a Refinaria Landulpho Alves de volta ao controle do estado brasileiro, assim como as fábricas de fertilizantes nitrogenados. Já estamos vendo também o retorno das atividades na Enseada do Paraguaçu, sem falar nos investimentos que estão por vir em energias renováveis e na construção de uma refinaria verde”, vibrou o sindicalista, que é também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) do governo Lula.
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