Corpo do cantor e compositor Vital Farias é sepultado sob comoção em Taperoá, PB


Vital Farias morreu na quinta-feira (6), em um hospital na Região Metropolitana de João Pessoa, após sofrer um infarto. Cantor e compositor paraibano Vital Farias
Vital Farias/Facebook
Foi enterrado na tarde desta sexta-feira (7) na cidade de Taperoá, Cariri da Paraíba, o corpo do cantor e compositor Vital Farias. Ele morreu aos 82 anos na quinta-feira (6) em um hospital em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa, em decorrência de problemas cardíacos.
LEIA TAMBÉM:
Artistas e instituições lamentam morte de Vital Farias: ‘Obra segue viva’
O velório de Vital Farias teve início ainda na noite da quinta (6) na capital paraibana João Pessoa, onde ele morava. Já na início da manhã desta sexta (7), o corpo seguiu para Taperoá, cidade natal do artista, onde foi velado, na casa onde sua mãe morava.
Por volta das 16h, o corpo de Vital Farias seguiu em cortejo pelas ruas de Taperoá até o Cemitério A Conceição, onde foi sepultado sob forte comoção de familiares, amigos e fãs.
A Prefeitura Municipal de Taperoá decretou luto oficial de três dias em respeito ao artista.
Cantor e compositor paraibano morreu em decorrência de um infarto agudo, aos 82 anos.
Byanca Montenegro/Prefeitura Municipal de Taperoá
Vital Farias morreu em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. Segundo a nota oficial divulgada pelo Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, onde ele estava internado, ele deu entrada na unidade na quarta-feira (5) e chegou a passar por exames e procedimentos de emergência, mas não resistiu na manhã da quinta (6).
Farias nasceu na zona rural da cidade de Taperoá, no Cariri da Paraíba, em 1943. Na década de 1970, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde se formou em Música.
Em 1978, gravou o seu primeiro disco, intitulado apenas Vital Farias. Sua primeira composição gravada foi “Ê mãe”, em parceria com o saudoso Livardo Alves e gravada por Ari Toledo.
Compositor nato, Farias ficou conhecido nacionalmente por músicas como “Canção em Dois Tempos” e pelas famosas cantorias, com ar de humor e nordestinidade. Ao longo da carreira, ele também fez parcerias com nomes como Geraldo Azevedo, Xangai e Elomar.
Músicas como “Ai, Que Saudade D’Ocê”, sucesso na voz da também paraibana Elba Ramalho, e “Veja”, conhecida pela interpretação de Geraldo Azevedo, também foram compostas por Vital Farias.
Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
Adicionar aos favoritos o Link permanente.