Dia do Golfinho: 10 curiosidades inusitadas do mamífero aquático

Os golfinhos também possuem uma data para chamar de sua, comemorada nesta quinta-feira (12). Para conhecer os mamíferos que vivem em ambiente aquático, o ND Mais separou 10 curiosidades.

Golfinhos são comuns em Santa Catarina e, dessa vez, deram as caras em Porto Belo. – Foto: Reprodução/Freepik

Os golfinhos nascem com pelo!

A primeira curiosidade sobre os golfinhos é que eles nascem com pelo, perdendo à medida que crescem.

A digital dos golfinhos

Os golfinhos não têm dedos, obviamente que eles não têm impressões digitais, mas carregam uma característica única e que pode ser usada para diferenciá-los: barbatanas dorsais.

Todos os golfinhos têm barbatanas dorsais, mas cada um tem uma única e individual. – Foto: Internet/Reprodução ND

O que é essa barbatana? A barbatana dorsal é aquela barbatana triangular, voltada para cima, nas costas dos golfinhos. Aquela que algumas pessoas podem confundir com a de um tubarão.

De acordo com o Georgia Dolphin Ecology Program, o Programa de Ecologia de Golfinhos na Geórgia, todos possuem barbatanas dorsais, mas cada um tem uma única e individual, como uma impressão digital humana.

Ao contrário de nós, quando temos pequenos cortes e arranhões, as barbatanas dorsais dos golfinhos não se curam ao seu estado original. Em vez disso, a ferida se cura, mas o formato da barbatana é alterado para sempre.

Os golfinhos podem nadar incrivelmente rápido

Golfinhos já foram observados nadando a 10 metros por segundo. Eles obtêm a potência necessária para altas velocidades graças às suas caudas poderosas. Algumas das espécies de golfinhos mais rápidas são:

Orcas: não, as orcas não são baleias. E são uma das espécies de golfinhos mais rápidas, capazes de atingir velocidades de até 55 km/h. Considerando que as orcas têm cerca de 10 metros de comprimento e pesam mais de 6 toneladas, pode ser bem impressionante, não é?

Golfinhos comum: os Delphinus delphis fazem parte da espécie mais populosas, com 6 milhões na natureza. A sua velocidade máxima é de aproximadamente 60 km/h, o que torna ele um dos mamíferos mais rápidos do mundo.

Dois estômagos

Um é usado para armazenamento de alimentos e o outro para digestão. Isso pode ser explicado pelo fato de não mastigarem a comida e a engolirem inteira. Os dentes são usados ​​apenas para pegar suas presas, geralmente peixes pequenos e lulas.

Golfinhos com antena?

Os golfinhos têm entre 80 e 100 dentes cada. A configuração dos dentes significa que eles funcionam como uma antena para receber cliques de ecolocalização.

O que é ecolocalização? A ecolocalização, biossonar ou localização por eco, é uma forma do golfinho se localizar no ambiente e conseguir viajar por meio da identificação dos obstáculos em volta e não correr o risco de bater em algum coral ou navio.

“Super cura”

Golfinhos foram observados se curando rapidamente após mordidas fatais de tubarões. Pesquisas mostram que isso se deve às propriedades antibacterianas de sua pele e gordura e à sua capacidade de cortar o fluxo sanguíneo nadando profundamente.

Segundo pesquisadores do centro médico da Universidade de Georgetown, a capacidade de cicatrização de golfinhos é impressionante. Durante a pesquisa, a equipe entrevistou cuidadores de golfinhos e biólogos marinhos do mundo todo.

Entre esses pesquisadores estava o médico Michael Zasloff, que afirma que muito sobre o processo de cicatrização dos golfinhos ainda não está documentado, dizendo que o golfinho se recupera de feridas que seriam fatais em humanos.

“Ei fulano!”: golfinhos chamam uns aos outros pelo nome

Pesquisas do National Geographic mostram que os golfinhos se comunicam usando assobios. Mas, o que os pesquisadores aprenderam recentemente é que eles dão a si mesmos assobios distintivos com seus nomes e os usam para identificar uns aos outros.

Segundo um estudo publicado na revista americana especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, Processos da Academia Nacional de Ciências, os mamíferos conseguem se reconhecer como indivíduos com identidades próprias, usando algo parecido com um assobio.

Os cientistas que realizaram a pesquisa na Flórida, descobriram que os golfinhos do tipo flíper, ou nariz-de-garrafa, reconhecem não só as vozes como os nomes uns dos outros.

Colocam um lado do cérebro para dormir

Segundo a Live Science golfinhos dormem com apenas um lado do cérebro por vez. Isso é para que eles consigam respirar e fiquem de olho em ameaças (como tubarões) enquanto dormem.

Podem falar duas línguas ao mesmo tempo

Os golfinhos conseguem assobiar e clicar ao mesmo tempo. O assobio é para comunicar e o clique é para sonar. Isso para nós como uma pessoa falando em duas vozes, em dois tons diferentes, durante duas conversas diferentes.

Eles choram?

Seus olhos produzem “lágrimas de golfinho”, uma secreção escorregadia usada para proteger os olhos de objetos e infecções.