Campeão da Copa do Brasil ganhará 10 vezes mais que os campeões da Argentina e do Uruguai, juntos

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A CBF realizou o sorteio da primeira fase da Copa do Brasil 2025, definindo os primeiros confrontos do torneio mais democrático do país. Com a participação de 92 clubes de todas as regiões do Brasil, a competição promete emoção desde as fases iniciais. No entanto, o grande destaque do torneio deste ano não está apenas dentro de campo, mas também no valor recorde da premiação, que ultrapassa os R$ 500 milhões. O campeão e o vice-campeão dividirão mais de R$ 110 milhões, consolidando a Copa do Brasil como uma das competições mais rentáveis do futebol sul-americano.

Para se ter uma ideia da grandeza financeira da Copa do Brasil, basta compará-la com os principais campeonatos nacionais de países vizinhos. No Campeonato Argentino, por exemplo, o Vélez Sarsfield, campeão de 2024, recebeu uma premiação de apenas 500 mil dólares (cerca de R$ 3 milhões). Já o campeão uruguaio do mesmo ano, o Liverpool-URU, faturou cerca de 1 milhão de dólares (aproximadamente R$ 4,9 milhões). Esses valores são consideravelmente inferiores aos pagos na Copa do Brasil, onde até mesmo equipes eliminadas nas fases iniciais conseguem arrecadar premiações superiores ao campeão argentino.

O Flamengo, campeão do ano passado, acumulou um total de R$ 92 milhões em premiações nesse torneio. Quem levantar a taça este ano com certeza ultrapassará os R$ 100 milhões. Isso significa dizer que o vencedor da Copa do Brasil receberá, sozinho, mais de 10 vezes o que os campeões da Argentina e Uruguai ganharão, juntos. É impressionante ou não é

Números gigantes

A comparação também impressiona dentro do próprio Brasil. O Campeonato Brasileiro, por exemplo, paga menos ao campeão do que a Copa do Brasil. Em 2024, o Botafogo levou cerca de R$ 48 milhões pelo título do Brasileirão, menos da metade do que o vencedor da Copa do Brasil pode faturar este ano. Essa diferença se explica pelo modelo financeiro da Copa do Brasil, que conta com diversas fases eliminatórias e uma distribuição escalonada de prêmios, fazendo com que os clubes arrecadem valores a cada avanço de fase.

Outro ponto que chama atenção é a comparação com os campeonatos estaduais, especialmente o Paulistão. O Campeonato Paulista, considerado o estadual mais rentável do Brasil, pagou cerca de R$ 5 milhões ao campeão em 2024. Esse valor, embora expressivo para um torneio regional, ainda é inferior ao que uma equipe pode receber na primeira fase da Copa do Brasil.

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