Roberta detalha ações de melhoria para agilizar regulação na Bahia

Em entrevista ao Grupo A TARDE, a secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, explicou como o governo do Estado tem lidado para agilizar a fila da regulação do SUS – lista de espera para procedimentos de saúde oferecidos pelo Sistema Único de Saúde.“Dentre as estratégias que nós pensamos da regulação e dos desafios que nós temos, vem a necessidade da gente poder intensificar o trabalho na prevenção e na promoção à saúde. A estratégia clara da gente de fortalecimento, seja no programa Mãe Bahia, que é o parto e nascimento, seja na estratégia Mais Atenção Primária, são dois programas focados, direcionados, para que a gente possa atingir a melhor eficiência no processo de regulação”, ressaltou.

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“Primeiro, que a gente tem hoje a quantidade de pessoas agravando muito por conta da falta de acesso à consulta ou a primeira porta de acesso, que era o posto de saúde. A gente está abrindo muitos leitos, e é isso que nós fizemos. Mas a gente não consegue diminuir a quantidade de pessoas que entram na tela da regulação. Essa estratégia visa trabalhar na prevenção e na promoção da saúde das pessoas, o que é muito importante, porque as pessoas vão ter a possibilidade de ter uma qualidade de vida melhor”, continuou.Roberta ressaltou que o foco do governo é “evitar que as pessoas adoeçam”. “E que a gente reduza, com isso, a sobrecarga na porta da rede de urgência e emergência. É trabalhar nas doenças que são mais evitáveis se forem tratadas.”Outro fator, que segundo a secretária pode ajudar na regulação, são as ações voltadas para o parto e o nascimento.“Eu só queria chamar a atenção para um programa que vai permitir que as pessoas possam nascer no seu local de origem. Com esse programa, o governador Jerônimo vai conseguir colocar recursos em maternidades em hospitais locais para ter uma enfermeira obstetra e para garantir a segurança de um parto, um parto humanizado. Isso passando o recurso direto para a maternidade, aumentando a segurança do parto e reduzindo o índice de mortalidade materna. Mas também dando a possibilidade da pessoa nascer no seu município, o que é uma dignidade para muitas pessoas. Também evita que gestantes de risco habitual não tenham que ir para a unidade de maternidade de gestação de alto risco. São duas formas que vão ajudar na regulação”, explicou.

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