Carnaval de Salvador: entenda caso de ambulantes pichando calçadas

Faltando pouco mais de duas semanas para o início do Carnaval de Salvador, que acontece de 27 de fevereiro a 4 de março, vendedores ambulantes que irão atuar nos circuitos da folia já iniciaram a demarcação de espaço para comercialização de produtos durante a festa. No último domingo, quatro ambulantes foram flagrados pichando a calçada da Avenida Oceânica para marcar o espaço. O grupo foi encaminhado à delegacia por policiais militares e guardas municipais.A iniciativa, que é ilegal, tem gerado repúdio por parte da entidade que representa a categoria. O Sindicato do Mercado Informal (Sindibaca) se manifestou contra os atos de pichação identificados na região da Barra, no circuito Dodô.A presidente do sindicato, Graziela Lima Santos, enfatizou que a entidade não compactua com essa prática. “Eu falei, enviei áudios, falei com muitas pessoas que isso não deveria ser feito. O sindicato não concorda e não orientou ninguém a fazer isso”, disse.Para Graziela, o problema está na insegurança dos vendedores. “O que acontece é que as pessoas têm medo de não conseguir trabalhar, de não ter espaço para todo mundo, mesmo com as licenças”, explicou. Segundo ela, uma das dificuldades é a presença de vendedores que levam vários isopores para o circuito, ocupando mais espaço do que o permitido.O Sindbaca defende uma fiscalização mais rígida da Secretaria de Ordem Pública (Semop). Além disso, Graziela foi ainda mais enfática sobre como lidar com quem vandaliza as ruas da cidade. “Não concordamos, e acredito que quem pinta o nome na rua deveria limpar tudo. Isso é disciplina, corrigir para virar exemplo”, disse.A Semop reforçou seu compromisso com a fiscalização e preservação dos espaços públicos, alertando que atos de pichação não serão tolerados. Segundo o diretor da pasta, Alysson Carvalho, além das penalidades previstas em lei para casos de vandalismo, os ambulantes que foram flagrados praticando a infração perderão o direito de atuar no Carnaval de Salvador 2025 e em edições futuras. Os casos podem ser denunciados pelo canal Fala Salvador, discando 156.
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