Armas apreendidas em operação contra Binho Galinha vão para o Exército

A juíza Márcia Simões Costa, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), determinou que as armas apreendidas no âmbito da Operação El Patron sejam destinadas ao Comando do Exército, garantindo o controle do armamento conforme as diretrizes do Sistema Nacional de Armas.

Leia Também:

Justiça nega habeas corpus a ex-assessor de Binho Galinha

Investigado por diversos crimes, filho de Binho Galinha tenta ingressar na PM

Defesa de Binho Galinha sofre nova derrota na Justiça

A Operação El Patron, conduzida pela Polícia Federal, tem como principal alvo o deputado estadual Binho Galinha (PRD). Ele é suspeito de chefiar uma milícia envolvida em agiotagem e outros crimes em Feira de Santana.O pedido foi formulado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas e o Ministério Público manifestou-se favoravelmente à destinação. As armas foram periciadas e não há pendências processuais que impeçam seu encaminhamento.A decisão ressalta que as armas particulares e funcionais de policiais militares investigados permanecerão sob custódia da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia até nova deliberação.Entre os investigados, estão os policiais militares Josenilson Souza da Conceição, Roque de Jesus Carvalho e Jackson Macedo Araújo Júnior. Algumas das armas apreendidas pertencem ao acervo da PM, incluindo uma pistola Glock G22GEN5, encontrada com o policial Roque de Jesus Carvalho, da RONDESP Leste.A decisão judicial também determina que a Polícia Federal tome as providências necessárias para encaminhar o armamento ao Comando do Exército, enquanto a Corregedoria da PMBA deve informar, em até 30 dias, a relação das armas pertencentes aos policiais investigados.O Ministério Público deverá ser acionado para avaliar os pedidos de devolução do material bélico apreendido. A Operação El Patron segue com desdobramentos, com novas fases e aprofundamento das investigações.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.