Sindilojas-GO pede diálogo com prefeitura de Goiânia sobre proibição de estacionamentos

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO), Cristiano Caixeta, tem receios em relação ao plano de proibição de estacionamento em vias importantes. O sindicalista reconhece que o trânsito da capital precisa de medidas para melhorar, mas deseja conversar com o prefeito Sandro Mabel (UB) sobre a proposta. O receio do presidente é que a medida cause o fechamento de lojas no município.

“Acredito que existe realmente uma necessidade de melhora”, disse Caixeta a respeito do trânsito em Goiânia, com cobranças para melhorias no transporte público. “Só que já tivemos problemas muito sérios com os corredores antigos. Se não houver um estudo técnico, uma conversa com as entidades, a sociedade e os lojistas da região, pode haver, sim, uma grande preocupação com o fechamento de mais lojas”, alertou ao Jornal Opção.

Como exemplo do que pode ocorrer, o presidente do Sindilojas-GO citou a situação da Avenida T-63, no Setor Bueno. “A gente já teve esse pacote trágico aqui na T-63 e outras avenidas de Goiânia que causou o fechamento de centenas de lojas. Essa é a nossa preocupação”, citou o sindicalista.

A medida sobre a proibição de estacionamento faz parte do novo plano de mobilidade de Mabel para desobstruir vias importantes da capital. A ideia é proibir o estacionamento, inicialmente, na Avenida 136, na Jamel Cecílio, na Castelo Branco e na Mutirão. O objetivo é garantir uma terceira faixa nessas vias e garantir menos congestionamentos.

No entanto, a proibição do estacionamento nas principais avenidas de Goiânia deixou os comerciantes receosos. O argumento é de que os clientes podem ser desestimulados a estacionar perto das lojas, o que pode afastar consumidores em potencial. Em resposta, a prefeitura de Goiânia afirmou que vai criar 6 mil vagas de estacionamento rotativo por meio de um aplicativo.

Para Caixeta, existe uma necessidade de discutir com o prefeito de “empresário para empresário” a medida. “Como um grande empresário, um dos maiores empresários de Goiás, ele sabe qual é o sofrimento e a dor do empresariado. Temos certeza que ele vai trabalhar conosco, a área técnica dele terá um papel importante para minimizar os problemas”, destacou.

O presidente também defendeu que a medida seja testada primeiro em vias menos movimentadas, com diálogo junto aos comerciantes. Ao mesmo tempo, ele também apoiou outras medidas de Mabel, como os semáforos inteligentes.

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