3 lugares baratos para viajar por SC

Se você quer explorar as belezas de SC, mas não quer gastar muito para isso, nós vamos lhe ajudar. Separamos três lugares baratos para viajar pelo Estado. Vamos sair do Litoral Norte, passar pelo Vale do Itajaí e chegar ao Litoral Sul.

Em cada uma das cidades, contamos o que tem para fazer de graça, a média de custos para passeios e atrações turísticas, alimentação e hospedagem. Informações realmente relevantes para você escolher seu destino ideal.

Confira a seguir quais são os lugares baratos para viajar por SC.

1. São Francisco do Sul

Foto aérea do Centro Histórico de São Francisco do Sul. No centro da foto, vários casarões antigos coloridos. À frente, as águas tranquilas da Baía da Babitonga e ao fundo morros verdes.

Centro Histórico de São Francisco do Sul com vista para a Baía da Babitonga – Foto: Alexandre-Braga/Divulgação ND

Seja andando pelas ruas antigas do Centro Histórico ou pela areia das dezenas de praias, São Francisco do Sul, no Litoral Norte de SC, tem opções bastante em conta que a fazem figurar na lista de lugares baratos para viajar.

Além da história concentrada no núcleo urbano de frente para a Baía da Babitonga, onde o pôr do sol é lindo, as praias e outras manifestações da natureza são os principais atrativos da cidade. São gratuitos, para todos.

O que fazer em São Francisco do Sul?

Passeios gratuitos

Em primeiro plano, o mar da Prainha, em São Francisco do Sul. Mais ao fundo e no canto direito da foto, aparece a faixa de areia e casas. No canto esquerdo, um morro verde e ao fundo da foto, o mar e a faixa de areia da Praia Grande.

Em primeiro plano a Prainha e ao fundo a Praia Grande, as duas certificadas com Bandeira Azul em São Francisco do Sul – Foto: PMSFS/Divulgação

Desfrutar de cada uma das 17 praias de São Francisco do Sul não custa nada. É claro que há o valor do transporte e da alimentação (para quem não quer levar seu próprio lanchinho), mas para curtir caminhadas pela areia, banhos de sol e mar não!

Entre os quase 20 balneários da cidade, quatro são certificados com Bandeira Azul: as agrestes praias do Ervino e Grande, a badalada Praia da Saudade (Prainha) e a charmosa Praia do Forte. A mais frequentada entre todas elas, entretanto, é a da Enseada, com a melhor infraestrutura também.

Fora a areia e o mar há bastante vegetação a se contemplar. A trilha do Morro da Esperança liga duas praias da cidade em meio a árvores, folhagens e vista oceânica do alto do morro.

Não custa nada percorrê-la, como também é de graça o acesso ao Parque Estadual Acaraí, na Praia Grande, e o Parque Ecológico Celso Amorim Salazar Pessoa, no Centro Histórico.

Por falar nele, o Centro Histórico de São Francisco do Sul também pode (e deve) estar em seu roteiro – afinal preserva parte da memória de uma das localidades mais antigas do Brasil – sem qualquer prejuízo ao “selo” do município de ser um dos lugares baratos para viajar.

Passear por entre os casarios em estilo luso-brasileiro, visitar a Igreja Matriz, conhecer o Mercado Público, entrar em lojas de artesanato e admirar a vista da Baía da Babitonga custa zero reais.

Atrativos pagos

Foto interna do Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul. Enfileirados, aparecem de forma lateral algumas réplicas de barcos sobre pedestais de madeira. Eles estão em um salão com chão de madeira e ripas que partem do teto.

Museu Nacional do Mar – Foto: Marcelo Cordeiro | Gecom | Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul/Divulgação

Visitar museus em São Francisco do Sul não torna a viagem cara. O acesso ao Museu de Arte Sacra, Museu Histórico e o Museu do Forte não passam de R$ 10 por pessoa. O maior e mais importante deles: o Museu Nacional do Mar está temporariamente fechado.

Na alta temporada do verão, se quiser desfrutar de experiências náuticas, reserve de R$ 30 a R$ 70 por pessoa para atividades como stand up paddle, caiaque, passeio de barco, banana boat e afins.

Outra boa possibilidade é o ecoturismo na Vila da Glória, uma pequena comunidade que mistura aspectos praianos e rurais. Chegar até lá é mais comum de barco ou em uma travessia de ferry boat.

Os valores variam de R$ 12 a R$ 30. Na Vila, é possível fazer trilhas para cachoeiras e visitar propriedades. Cada uma a cerca de R$ 15 por pessoa.

Hospedagem

Fazendo jus a ser um dos lugares baratos para viajar, em São Francisco do Sul há muitas opções acessíveis de acomodações, especialmente fora da alta temporada. Para garantir bons preços, estações intermediárias como o outono e a primavera podem ser bem proveitosas.

Você encontra pousadas simples, no Booking, em diferentes praias com valores de R$ 189 a R$ 300 a diária para duas pessoas e café da manhã incluso. Há também hostel (o Babitonga) a R$ 120 por pessoa em quarto coletivo ou a R$ 330 para casal em quarto reservado.

Alimentação

Como toda cidade litorânea de SC, os peixes e frutos do mar dominam as opções dos cardápios. Para economizar, você encontra pratos executivos com filé de peixe na faixa dos R$ 50 por pessoa. Tem no Bar do Banana, na Prainha, por exemplo. Nos finais de semana, um buffet livre no Restaurante do Rui, na Praia do Capri, sai a R$ 57 e o quilo a R$ 70.

Outras opções gastronômicas um pouco mais sofisticadas, mas não tão caras (afinal estamos querendo lugares baratos para viajar) são o restaurante e wine bar Cave De Solis, no Centro Histórico, que serve massas a cerca de R$ 70 por pessoa; e o Convés – anexo ao Hotel Villa Real, na Praia de Paulas, que tem risotos a partir dos R$ 55 por pessoa.

Porções de peixes e frutos do mar ficam em média R$ 200 e servem duas pessoas.

2. Benedito Novo

Localizada nos contrafortes da Serra do Mar, essa cidade do Vale do Itajaí é também dos lugares baratos para viajar e descansar. O turismo de natureza, com destaque para grutas e cachoeiras, é o foco do município de SC. Junto a outras cidades, Benedito Novo faz parte dos circuitos Caminhante e Cicloturismo do Vale Europeu.

O que fazer em Benedito Novo?

Passeios gratuitos

Foto de uma Igreja Luterana, na cidade de Benedito Novo, construída em estilo enxaimel, com tijolos à vista e ripas de madeira sobrepostas. Ela está no alto de uma colina. No lado esquerdo há um pequeno cemitério e no lado direito e atrás muitas árvores e morros verdes.

Única igreja luterana do Brasil construída com a técnica enxaimel é um dos atrativos gratuitos para visitar em Benedito Novo – Foto: Harley Guido/Divulgação

A pequena cidade de pouco mais de dez mil habitantes tem atrativos completamente gratuitos para curtir. No Centro de Benedito Novo, a Praça do Pescador é a primeira opção.

O grande espaço verde bem ao lado do rio que nomeia o município é boa opção para deitar na grama, fazer piquenique ou usar uma das churrasqueiras à disposição no local.

Fora ela, tem a Capela Santa Ana, a Igreja Evangélica Ribeirão Liberdade (a única igreja luterana do Brasil construída enxaimel) e a Gruta Santo Antônio.

Todas com entrada gratuita e distantes da região central a sete, 15 e 20 quilômetros respectivamente, em locais cuja paisagem é um bonito cenário para fotos.

Atrativos pagos

Foto da Cachoeira do Zinco, em Benedito Novo. A enorme e caudalosa cachoeira escorre em um paredão de pedras coberto pela vegetação e que cobre quase a totalidade da foto. Na parte superior, aparece uma faixa do céu azul.

Cachoeira do Zinco, em Benedito Novo – Foto: Andreas Koprowski

É no interior de Benedito Novo que estão as principais atrações de natureza na cidade. Mesmo com a cobrança de ingressos, os valores são bastante acessíveis e, por isso mesmo, colocam a cidade de SC na lista de lugares baratos para viajar.

As cachoeiras da Solidão e da Pedra Furada, por exemplo, ficam na mesma propriedade, cujo acesso custa apenas R$ 15 por pessoa e precisa ser agendado pelo contato (47) 99116-5717.

Já a exuberante Cachoeira do Zinco, que é um dos cartões-postais do Vale do Itajaí, está dentro da Fazenda Campo do Zinco. A entrada por lá varia de R$ 20 a R$ 40 dependendo se vai querer passar o dia, usar churrasqueira etc.

Na Fazenda Tonolli, trilhas e mirantes custam R$ 15 por pessoa, com direito a balanço infinito e mar de nuvens aos pés (especialmente durante o inverno e a primavera e em tempo úmido). Praticar pesca esportiva sai por R$ 30 e andar a cavalo custa R$ 50.

Agora, aos turistas radicais, vale reservar cerca de R$ 100 para a trilha ao cânion Cruz de Pedra e aproximadamente R$ 200 para andar em uma das maiores tirolesas do Brasil, a K2mil.

Hospedagem

Pelo Centro de Benedito Novo há algumas opções de pousadas cujo preço médio da diária para um casal é de R$ 250, com café da manhã incluso ou valor simbólico adicional por ele.

Em sítios, cabanas e chalés pelo interior, e facilmente encontráveis no Airbnb, a estadia sai em torno de R$ 300, podendo chegar a próximo dos R$ 700 dependendo do lugar.

Possibilidades baratas que tornam os lugares baratos para viajar são os campings. Na cidade de SC, o Camping Vale da Liberdade e o da Fazenda Tonolli custam apenas R$ 40 por pessoa.

Alimentação

É na região central de Benedito Novo que está a maior quantidade de padarias, restaurantes e lanchonetes. Para as principais refeições do dia, considere gastar em torno de R$ 60 por pessoa.

No Golden Grill o buffet livre é R$ 39 e o quilo R$ 64 e no Restaurante Max Mix os valores ficam entre R$ 44 (livre) e R$ 66 (quilo), dependendo do dia da semana.

Alguns sítios e propriedades rurais, como a Pousada Recanto Grünenberg, oferecem almoço aos finais de semana. Neste recanto, que fica a seis quilômetros do Centro, o almoço ocorre aos domingos e o buffet livre custa R$ 85 por pessoa. Ainda dá para passear pelo sítio, que conta com animais e um pequeno rio que o corta.

3. Laguna

Foto do Centro Histórico de Laguna. Em primeiro plano aparece um pequeno barco azul nas águas da Lagoa de Santo Antônio. Ao fundo, vários casarões históricos coloridos. Mais ao fundo ainda morros verdes.

Centro Histórico de Laguna concentra várias atrações turísticas – Foto: Elvis Palma Fotografia/Divulgação

No Litoral Sul de SC, o turismo em Laguna é a combinação de preservação histórica, mar e areia. A cidade onde viveu a heroína Anita Garibaldi e que por quatro meses foi sede da República Catarinense (proclamada pelos farroupilhas) tem um dos maiores centros históricos do Sul do Brasil, um verdadeiro museu a céu aberto.

Por outro lado, soma 20 praias e sete lagoas, onde vivem os botos pescadores que deram à ela o título de Capital Nacional do Boto Pescador e por onde passam as baleias-francas de julho a novembro de todos os anos. Tais fenômenos da natureza, de observação livre a todos os olhos, fazem de Laguna um dos lugares baratos para viajar.

O que fazer em Laguna?

Passeios de graça

Foto da Praia do Mar Grosso, em Laguna. No canto esquerdo da imagem, o mar. No canto direito, a faixa de areia, construções urbanas e áreas verdes.

Praia do Mar Grosso é uma das 20 praias de Laguna – Foto: Bismarck Medeiros Marinho

Quem é do mar e da areia terá à disposição 20 praias para conhecer em Laguna. Entre todas, a do Mar Grosso é a mais movimentada e com melhor infraestrutura de comércios, bares, restaurantes e hospedagens.

A de Gravatá é agreste, onde se chega apenas por meio de trilha. A do Cardoso é propícia ao surf e a da Barra do Camacho, na divisa com Jaguaruna, é de águas calmas ideais para famílias.

Fazer trilhas como a do Gravatá e a do Morro do Céu custam zero reais para sua viagem. Da mesma forma, parar no Molhes da Barra para observar uma comunidade de botos (ou golfinhos “nariz de garrafa”) auxiliando os pescadores a capturar peixes não custa dinheiro algum e ainda lhe presenteia com a visão de um fenômeno reconhecido como patrimônio imaterial de SC.

De maio a julho, durante a pesca da tainha, é ainda mais propício vê-los por lá. Também a partir de julho começam a ser avistadas pelo litoral de SC as gigantes do mar. Entre os pontos de observação das baleias francas, estão os mirantes naturais das praias do Mar Grosso, a do Gi e o Farol de Santa Marta.

A menos que você contrate um guiamento especializado – que o levará no local certo para avistar as baleias além de oferecer toda uma explicação especializada -, essa experiência também é gratuita.

O mesmo vale para o tour pelo Centro Histórico de Laguna, passando pela Igreja Matriz, fonte do carioca, o Museu Histórico Anita Garibaldi (de onde foi proclamada a República Catarinense), o marco do Tratado de Tordesilhas (a linha imaginária terminava em Laguna), o Cine Teatro Mussi e o Morro da Glória (de onde se tem uma das vistas mais bonitas da cidade).

Atrativos pagos

Foto do Museu Casa de Anita, um casarão amarelo com janelas azuis. à frente dele há uma árvore. Atrás, aparecem algumas construções cercadas pela vegetação.

Mesmo sendo um atrativo pago, Museu Casa de Anita tem ingressos bastante acessíveis, contribuindo para Laguna ser um dos lugares baratos para viajar em SC – Foto: Marco Bocão | Prefeitura Municipal de Laguna/Divulgação

No Centro Histórico de Laguna o que é pago é a visitação ao Museu Casa de Anita, onde há objetos e relíquias da revolucionária, como a cópia da certidão de casamento dela com Giuseppe Garibaldi, painéis sobre a história dos dois e, entre outros itens, até a terra de sua última sepultura (foram sete ao todo), na Itália. O valor para isso é simbólico e custa apenas R$ 10, não deixando de fazer de Laguna um dos lugares baratos para viajar.

Fora isso, para conhecer o Farol de Santa Marta, o maior em alcance de foco de luz das Américas e apreciar a vista do alto da colina onde ele fica, é preciso atravessar uma balsa, que para passageiros não custa nada e para veículos de passeio custa de R$ 3 a R$ 23.

Hospedagem

Especialmente fora da temporada de verão e do carnaval, que é bem movimentado em Laguna, a hospedagem da cidade histórica e litorânea de SC pode ser bem em conta. No Centro Histórico há apenas uma opção, simples. Trata-se do Hotel Recanto, com diárias a R$ 140.

Na Praia do Mar Grosso, encontra-se hospedagens de R$ 150 a R$ 200 no Airbnb. Já no Farol de Santa Marta, várias pousadas cobram em torno de R$ 250 por noite. Opção ainda mais barata é o camping, a cerca de R$ 60 por pessoa com wi-Fi, cozinha e banheiros.

Alimentação

No Centro Histórico de Laguna há várias opções de bares e restaurantes, a começar pelo Mercado Público, que deve constar no roteiro pela cidade. Por ali, é possível comer um prato executivo por cerca de R$ 35, no Convés e no Doca 3. No Fazendo ao Mar, os pratos individuais vão de R$ 100 a R$ 200.

À tarde e noite, os estabelecimentos também servem lanches e petiscos, que nas três opções começam a partir dos R$ 25. Fora do Mercado Público, mas ainda no Centro Histórico, tem restaurante com buffet livre em torno dos R$ 60 e a quilo por R$ 80 (Insano Sabor e Praça Di Anita).

Tanto no Centro quanto pelas praias, pratos principais e variados com peixes e frutos do mar custam entre R$ 100 e R$ 200 e podem servir até duas pessoas.

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