Escolas de samba afetadas por incêndio em fábrica de adereços não serão rebaixadas, diz Paes

As três escolas de samba prejudicadas pelo incêndio que atingiu a fábrica de adereços de Carnaval Maximus, em Ramos, na manhã desta quarta-feira (12), não serão rebaixadas no Carnaval de 2025, segundo anúncio do prefeito Eduardo Paes. A decisão beneficia o Império Serrano, a Unidos da Ponte e a Unidos de Bangu, que dependiam dos materiais produzidos no local.

O incêndio de grandes proporções ocorreu na Rua Roberto Silva, na Zona Norte do Rio, e mobilizou 13 quartéis do Corpo de Bombeiros, com 90 agentes e 30 viaturas atuando no combate às chamas e no resgate das vítimas.

Diversas pessoas estavam no prédio no momento do incêndio, algumas delas dormindo. Vinte e uma pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, onde nove estão em estado grave.

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Diante do impacto da tragédia, Eduardo Paes garantiu que as três escolas não serão prejudicadas na disputa do Carnaval. “Conversei com o presidente Hugo Júnior, da Série Ouro, que me passou mais detalhes sobre a situação das três escolas afetadas. Já tomamos a decisão de que, independentemente de qualquer coisa, as escolas não serão rebaixadas no Carnaval deste ano. Havendo possibilidade de desfilar, as três serão consideradas hors-concours”, afirmou o prefeito.

Paes, que está em Brasília, afirmou que o vice-prefeito Nilton Calviere acompanha a situação de perto no Rio. “Deixo o meu abraço aos componentes do Império Serrano, da Unidos da Ponte e da Unidos de Bangu, agremiações que tanto orgulham o Carnaval carioca. A prefeitura do Rio estará ao lado de vocês”, concluiu.

As investigações sobre as causas do incêndio ainda estão em andamento.

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