PCDF prende trio golpista no Sol Nascente

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu três integrantes de uma organização criminosa especializada no golpe do SIM Swap, esquema que envolve a troca fraudulenta de titularidade de linhas telefônicas para acessar contas bancárias das vítimas.

As investigações começaram em janeiro de 2024 e identificaram uma estrutura criminosa bem organizada, composta por quatro pessoas, cada uma com função definida:

  • Líder da quadrilha (26 anos) – responsável pela parte operacional das fraudes;
  • Companheira do líder (25 anos) – auxiliava na logística e movimentação financeira;
  • Homem de 39 anos – realizava a troca de titularidade das linhas telefônicas;
  • Homem de 44 anos – fornecia dados cadastrais das vítimas e está foragido.


No dia 21 de janeiro de 2025, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados. Durante as buscas, a PCDF apreendeu documentos, celulares, chips telefônicos, computadores e outros dispositivos eletrônicos, que passarão por perícia técnica.

O golpe


O grupo atuava principalmente no Setor Habitacional Sol Nascente e utilizava dados de terceiros para habilitar mais de 180 chips telefônicos, dificultando a identificação dos criminosos. O esquema funcionava da seguinte forma:

  • Transferência fraudulenta da titularidade da linha telefônica da vítima;
  • Acesso à conta bancária via aplicativos financeiros;
  • Realização de transações fraudulentas, desviando dinheiro para contas de laranjas.


O golpe ganhou repercussão depois que um servidor público do DF teve sua linha telefônica transferida ilegalmente, permitindo que a quadrilha acessasse sua conta bancária e efetuasse transações indevidas. Pelo menos 13 vítimas já foram identificadas, lesadas entre janeiro e agosto de 2024.

Os criminosos mantinham um padrão de vida incompatível com suas rendas declaradas, financiando viagens e passeios de luxo com o dinheiro roubado.

Penas e investigação em andamento


Os presos responderão pelos crimes de furto mediante fraude, invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Se condenados, podem pegar até 25 anos de prisão. A PCDF segue investigando para identificar outros envolvidos e novas vítimas.

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