O tapa-sexo vai ficar para a próxima vida, diz Patrícia Poeta sobre fantasia

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Patrícia Poeta, 48, vai realizar um sonho na Sapucaí. A apresentadora nunca tinha desfilado em uma escola de samba e vai estrear como musa da Grande Rio no dia 4 de março. Ela garante que o samba do enredo “Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós” [ uma jornada mística à cultura do Pará] já está na ponta da língua.

Patrícia tem feito aulas de samba com profissionais no Rio e em São Paulo e diz que vai indo bem. A cada dia que passa, o desafio vai ficando menos complicado. “O samba não é só o pé, tem o braço, o quadril… É uma combinação de movimentos”, diz a apresentadora, que volta e meia é recebe críticas por um suposto “samba culposo” (termo usado nas quadras cariocas para quem não tem samba no pé). “Não ligo. Acho que se a gente ligar para essas coisas [julgamentos e críticas], a gente não faz nada na vida”.

Patrícia também falou sobre a fantasia. “Amei. Nem tampada demais, nem decotada demais. Acho que a fantasia reflete a essência de quem veste, e para mim, ela está na medida certa. Mas não dá para dar muitos spoilers”. Ela ri sobre a possibilidade de desfilar com um figurino mais diminuto. Tapa-sexo? “Vai ficar para a próxima vida. Vou realizar esse sonho do meu jeitinho. Acho que o essencial é se sentir confortável”, explica.

P – Estrear no Carnaval como musa não causa um certo estranhamento para o público que te acompanha há mais de 20 anos?

PP – Olha… estou na maior expectativa. A gente trabalha todo dia, você sabe disso muito bem… Venho trabalhando direto nos últimos dias, correria da vida , mas eu chego leve para os ensaios. Chego feliz. Estou começando realizar um sonho

P – E por que agora?

PP – Acho tudo tem a sua hora certa. Aos “4.8” eu vou realizar esse sonho de passar na avenida, de viver essa experiência que todo mundo fala que é única. Tenho um amigo que falou que desfilar passa tão rápido que você vai querer voltar e não vai poder…Estou ansiosa e ligada nessa energia.

P – O que te fez aceitar desfilar em 2025 pela Grande Rio?

PP – Por incrível que pareça, eu sou tímida. Durante muito tempo, ia recebendo os convites. Só que eu trabalhava também muito, estava nas coberturas das externas ou nos estúdios. Enfim, nunca dava e aí acho que o amadurecimento te ajuda muito nisso também. Por que não? Por que não ir e não viver? Não era isso que você sempre quis? E foi (risos).

P – Você gosta de Carnaval, samba?

PP – Amo samba. Desde muito pequena, no interior do Rio Grande do Sul, ouço samba. A minha mãe foi quem influenciou todo mundo a escutar, a curtir. É o meu ritmo, é o meu estilo musical. É o ritmo que toca na minha casa todos os dias

P – Você vem sendo julgada e até criticada por não ser ‘do samba’. Como encara isso?

PP – Gente, eu sou uma comunicadora. Estou realizando um sonho e acima de tudo me divertindo. Carnaval é uma festa tão nossa, tão brasileira, tão democrática… Ah… eu não ligo mesmo. Acho que se a gente ligar para essas coisas [julgamentos e críticas], a gente não faz nada na vida. E como mulher ainda, é tão difícil, né? A gente toda hora tem que provar alguma coisa. Tem que provar em todos os sentidos. Então, assim, é relaxar.

P – Tem feito aulas de samba?

PP – Sim! Estou amando e me dedicando muito. O samba não é só o pé, tem o braço, o quadril… É uma combinação de movimentos que torna tudo ainda mais desafiador. Mas isso é bom também! É se desafiar, aprender algo novo. Quando eu dançava em São Joaquim, não sabia sambar. Agora, estou aprendendo aos poucos.

P – E sua fantasia? Você deu alguma sugestão? Pediu para ser mais cavada ou mais discreta?

PP – Não pedi nada. Ela está linda e no meu limite. Amei. Nem tampada demais, nem decotada demais. Acho que a fantasia reflete a essência de quem veste, e para mim, ela está na medida certa. Mas não dá para dar muitos spoilers!

P – Você vai usar um tapa-sexo? Não! (risos)

PP – O tapa-sexo vai ficar para a próxima vida. Vou realizar esse sonho do meu jeitinho. Acho que o essencial é se sentir confortável. Qualquer roupa que a gente usa tem que nos fazer se sentir bem. A Grande Rio foi muito maravilhosa nesse sentido, desde o início deixou claro que queria que eu me sentisse à vontade -e foi exatamente que aconteceu.

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