Fábrica de fantasias atingida por incêndio tinha “gato” de luz, diz perícia

A Polícia Civil do Rio identificou ligações clandestinas de energia na fábrica Maximus Confecções, que foi destruída por um incêndio na manhã desta quarta-feira (12).

Os investigadores apuram se o “furto de energia “gato” de luz pode ter causado o incêndio, que deixou 21 feridos e destruiu as fantasias de três escolas de samba.

A fábrica não possuía alvará do Corpo de Bombeiros e foi interditada pela Polícia Civil. O teto do imóvel ainda corre risco de desabamento.

Momentos de desespero vividos por funcionários

Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas no incêndio que atingiu o imóvel na Rua Roberto Silva, em Ramos, na Zona Norte do Rio. No total, 12 vítimas estão em estado grave. Entre elas, oito estão entubadas, com queimaduras internas.

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Foram mobilizados treze quartéis, com 90 agentes, e 30 viaturas para atuar no resgate das vítimas e no combate às chamas. Os bombeiros trabalharam no rescaldo até as 15h30.

Imóveis vizinhos à fábrica foram evacuados por precaução.

A fábrica funcionava 24 horas por dia

Conforme relatado por funcionários da Maximus, a produção no local era ininterrupta, com esquema de turnos, por isso, muitos trabalhadores estavam dormindo no local no momento do incidente.

O Ministério Público do Trabalho investiga as condições de trabalho dos funcionários.

A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães e, a poucos dias do Carnaval, a produção estava atrasada.

As escolas Império Serrano, Unidos de Bangu e Unidos da Ponte, que tiveram toda sua produção destruída, não serão julgadas caso desfilem.

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