5 mitos sobre a recusa ao teste do bafômetro

A aplicação da Lei Seca no Brasil visa reduzir acidentes de trânsito causados por motoristas alcoolizados e estabelecer punições adequadas para aqueles que desrespeitam as normas. Contudo, há muitas informações errôneas circulando entre os motoristas, especialmente em relação ao teste do bafômetro, levando muitos a acreditarem erroneamente que podem recusar o teste sem quaisquer consequências. A realidade é que a recusa em realizar o teste pode resultar em penalidades severas.

É importante destacar que a recusa ao teste do bafômetro pode não apenas resultar em uma multa significativa, mas também é acompanhada de outras consequências legais, como a suspensão do direito de dirigir por um ano. Por isso, compreender os mitos e verdades sobre a Lei Seca faz-se necessário para todos os condutores brasileiros.

Quais são os impactos da recusa ao teste do bafômetro?

Muitos motoristas têm um equívoco comum: acreditar que ao recusar o teste do bafômetro, estarão livres de penalidades. Na verdade, essa ação acarreta uma multa de aproximadamente R$ 2.937,47, além de uma suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por um período de 12 meses. Portanto, mesmo sem a medição do nível de álcool no sangue, as consequências são similares às de apresentarem um resultado positivo no teste.

Além da multa e da suspensão da CNH, os agentes de trânsito possuem a autoridade para reter o veículo até que um condutor habilitado e sóbrio seja acionado para fazer a retirada do mesmo. Caso existam sinais evidentes de embriaguez, há a possibilidade do motorista ser conduzido a uma delegacia para prestar esclarecimentos.

É possível ser preso ao recusar o bafômetro?

A simples recusa ao bafômetro não resulta em prisão automática; porém, se existirem evidências claras de embriaguez, como desorientação acentuada, fala arrastada ou odor forte de álcool, o motorista pode ser detido pelas autoridades. O Código de Trânsito Brasileiro prevê detenção de seis meses a três anos para motoristas que sejam flagrados com mais de 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido no pulmão ou que apresentem sinais claros de estarem sob efeito do álcool.

Teste do bafômetro – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Além disso, pode-se ressaltar que os agentes de trânsito possuem treinamento para identificar condutores alcoolizados mesmo sem a realização do teste do bafômetro. Sinais como sonolência, soluços, e comportamento descoordenado podem ser suficientes para justificar uma autuação.

Quais são os mitos e verdades em torno da Lei Seca?

É frequente encontrar mitos relacionados à Lei Seca, sendo crucial desmascará-los. Um equívoco comum é a crença de que somente motoristas que exibem sinais evidentes de embriaguez serão parados em blitzes policiais. Na realidade, qualquer motorista pode ser abordado, independentemente de mostrar ou não tais sinais.

Outro mito recorrente é acreditar que ao recusar o teste do bafômetro, a autoridade policial nada pode fazer. Isso não é verdade, já que além das penalidades financeiras e administrativas já citadas, a negativa pode, sim, levar a implicações judiciais mais sérias caso existam outras provas de embriaguez, confirmando que os agentes têm autonomia pra atuar conforme a lei.

Essas informações são essenciais para conscientizar os motoristas sobre as realidades e os riscos associados à ingestão de álcool ao volante, bem como exibir um entendimento claro sobre as penalidades previstas pela lei, promovendo um trânsito mais seguro para todos.

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