Comércio de Santa Catarina fecha 2024 com a maior alta de vendas dos últimos quatro anos

O comércio de Santa Catarina encerrou 2024 com resultados positivos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas cresceram 4,1% no ano, marcando a maior alta desde 2020, quando o índice foi de 5,6%. O levantamento foi divulgado na quinta-feira (13).

Comércio de Santa Catarina está aquecido e Fecomércio prevê aumento e m 2025

Comércio de Santa Catarina está aquecido e Fecomércio prevê aumento em 2025  – Foto: Germano Rorato/ND

O mercado de trabalho aquecido e a melhora das perspectivas das famílias impulsionaram o setor. A intenção de consumo familiar cresceu 1,2% em dezembro de 2024, enquanto a venda de bens duráveis registrou avanço de 5,9%.

Hélio Dagnoni, presidente da Fecomércio SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina), destacou que o aumento das contratações também impactou o comércio de Santa Catarina. Em 2024, o setor preencheu cerca de 20 mil vagas de emprego, um crescimento de 71% no ano.

Compra de bens duráveis impulsionou a intenção de consumo das famílias em Santa Catarina – Foto: MB Comunicação/ND

“Os dados do IBGE demonstram o que já vínhamos percebendo: 2024 foi um ano bastante positivo não apenas para o comércio, mas também para outros setores da economia, como serviços e indústria”, afirmou Dagnoni.

Novo crescimento do comércio de Santa Catarina em 2025

A Fecomércio SC mantém a expectativa de crescimento nas vendas para 2025. Após aumento acumulado de 4,1% no último ano, a previsão para este ano é de crescimento de 2% do comércio catarinense.

No cenário nacional, a CNC (Confederação Nacional do Comércio) projeta um crescimento de 1,9% para 2025, abaixo dos 4,7% registrados no ano passado.

Comércio de SC cresceu 4,1% em 2024, a maior alta em quatro anos, impulsionado pelo consumo e mercado de trabalho aquecido – Foto: Divulgação/Freepik/ND

Segundo a economista da Fecomércio SC, Edilene Cavalcanti, o desempenho de 2024 foi impulsionado, principalmente, pelos setores de artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos, que cresceram 11,9%, além de móveis e eletrodomésticos, com alta de 8,8%.

“Por outro lado, dezembro apresentou queda em relação a novembro, o que pode indicar uma desaceleração. Estamos em um cenário de juros elevados e inflação, fatores que, em algum momento, devem impactar o consumo”, alertou a economista.

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