Valor do dólar despenca nesta sexta-feira (14) após tarifas de Trump e queda do varejo nos EUA

O valor do dólar fechou o dia em queda nesta sexta-feira (14), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,77. Na quinta-feira (13), o fechamento ficou em R$ 5,77.

Valor do dólar fechou esta sexta-feira (14) em queda

Valor do dólar despencou nesta sexta-feira (14), após reflexos das taxas recíprocas de Trump e queda das vendas no varejo nos EUA – Foto: Deny Campos/Arte/ND

O dólar comercial operou com queda generalizada nesta sexta-feira (14). A baixa é reflexo da queda inesperada nas vendas do varejo nos Estados Unidos, que teria elevado as apostas de corte de juros nos EUA em 2025, devido à permanência de juros altos no Brasil.

O temor em torno das tarifas recíprocas e as incertezas sobre os rumos da economia do México fizeram investidores globais repensarem os investimentos de capitais no país. Outra dúvida seria se o Brasil se beneficiaria desse fluxo aós ser alvo de tarifas ao aço, alumínio e etanol, mesmo que menor impacto que no México.

Às 16h39 (horário de Brasília) desta sexta-feira (14), o dólar à vista operava com baixa de 1,21%, cotado a R$ 5,699 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar futuro caía 0,92% com 5.7240 pontos. Este era o pior desempenho do dólar americano em relação a uma divisa emergente.

Confira o valor do dólar hoje

Dólar comercial

Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

  • Compra: R$ 5,7277
  • Venda: R$ 5,7283

Dólar turismo

Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

  • Compra: R$ 5,761
  • Venda: R$ 5,941

Entenda a diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo

O dólar comercial e o dólar de turismo têm funções distintas e diferenças de preço. O dólar comercial é usado em grandes transações, como importações e exportações entre países ou empresas, e tem cotação mais baixa devido à ausência de taxas adicionais.

Já o dólar de turismo é utilizado por pessoas físicas para viagens internacionais, seja em dinheiro, cartões pré-pagos ou cheques de viagem. Ele é mais caro porque inclui taxas como o IOF, custos operacionais e o lucro das casas de câmbio.

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