Baterista Edison Machado revive em março com álbum inédito gravado em 1978 em Nova York com grupo de jazz


Morto em 1990, o inovador músico carioca tem editado disco póstumo feito com o sexteto Boa Nova. Capa do álbum ‘Edison Machado & Boa Nova’, programado para ser lançado em 28 de março
Arte de Alessandro Renaldin
♫ NOTÍCIA
♪ Um dos bateristas mais inovadores da música brasileira, músico carioca de contribuição importante para a bossa nova por ter levado o ritmo do samba no prato da bateria, em movimento pioneiro, Edison Machado (31 de janeiro de 1934 – 15 de setembro de 1990) é revivido com a edição em 28 de março de álbum inédito, Edison Machado & Boa Nova, gravado em 1978 em Nova York (EUA), mas nunca lançado.
Com 11 músicas captadas entre janeiro e março de 1978, com produção de Jack Tafoya. o disco Edison Machado & Boa Nova sai pelo selo inglês Far Out Recordings em edição digital e nos formatos de LP duplo e CD. Alessandro Renaldin assina a arte da capa.
Integrante da formação original do Bossa Três, um dos primeiros conjuntos de música instrumental voltados para o samba-jazz ao ser fundado em 1961, Edison Machado foi perseguido pela ditadura militar na década de 1970, a ponto de ter sido obrigado a vender o kit de bateria em 1976.
O baterista encontrou refúgio, paz e música em Nova York (EUA) com o Boa Nova, sexteto de samba-jazz formado, além do próprio Edison Machado, pelos músicos Paulinho Trompete (flugelhorn e trompete), Ion Muniz (sax tenor), Mozar Terra (piano) e Ricardo dos Santos (baixo) e Steve Sacks (sax barítono). Foi nesse contexto que o baterista gravou o disco ora recuperado após 47 anos.
Além de tema de Dom Salvador (A chegada), o repertório do álbum Edison Machado & Boa Nova é composto por músicas de autoria dos próprios integrantes do conjunto. Ascensão e Porto feliz são de Mozar Terra. Serena é de Steve Sacks. Atlântico e Para Ana são temas de Ricardo dos Santos. Janeiro é da lavra de Ion Muniz.
Edison Machado (1934 – 1990) – de pé, ao centro – posa com o grupo de samba-jazz Boa Nova em Nova York, em 1978
Divulgação
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