Áudio | Proponentes da CPI questionam parecer da Procuradoria da Câmara que rejeitou a CPI da Merenda Escolar

O fato de ser uma CPI proposta pelos dois vereadores do PT acabou sendo decisivo para que o requerimento para investigar os contratos da merenda escolar em Blumenau não saísse do papel. As evidências de problemas no contrato feito na gestão passada e os problemas provocados pelo novo contrato, emergencial, feito na gestão atual, demandavam que os vereadores cumprissem um de seus principais papéis, que é investigar.

Esta é a posição do Informe Blumenau.

Um vereador, Bruno Cunha (Cidadania), chegou a gravar um vídeo com uma pizza, ao afirmar que tinha avisado que havia problemas jurídicos sérios no requerimento, que havia alertado os autores, disse que o Ministério Público já está investigando e que a CPI se prestava a um palanque político, afirmando que foi alvo de grupos políticos e fez um trocadinho que a pizza era de mortadela, uma alusão aos petistas. Parecia comemorar.

Bruno, assim como a grande maioria dos vereadores que fizeram parte da Legislatura passada, assinou a CPI do Samae e a da Blumob, com temas que também foram alvo de investigação do Ministério Público e da Polícia Civil.

Em áudio, os proponentes se manifestaram para o Informe Blumenau. Jean Volpato lamentou e questiona o parecer, diz achar estranho a argumentação e que veio assinado apenas pelo procurador geral, cargo comissionado e não um procurador de carreira. Lembrou que os problemas registrados no começo do ano letivo foram causados pelo novo contrato. Promete insistir na investigação.

Adriano Pereira promete fazer questionamentos ao parecer, que considera falho, e lembrou que as reclamações de problemas prosseguem em muitas escolas e CEIs. “É estranho não querer investigar a empresa que presta o serviço agora, pois as reclamações referem-se a ela”, afirmou.

O que está por trás é a força do Governo, que conseguiu brecar uma CPI neste começo de gestão.

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