Banco Central emite alerta sobre “golpe do PIX errado”

Desde sua introdução em 2020, o PIX se consolidou como um dos métodos de pagamento mais utilizados no Brasil, devido à sua rapidez e praticidade. No entanto, essa popularidade também atraiu a atenção de criminosos, que desenvolveram novos métodos para explorar usuários desatentos. Um dos golpes mais comuns é o chamado “PIX errado”, que se aproveita do Mecanismo Especial de Devolução (MED) para enganar as vítimas.

O golpe do PIX errado funciona de maneira simples, mas eficaz. O criminoso realiza uma transferência para a conta da vítima e, posteriormente, entra em contato alegando que o envio foi um erro. Ele solicita a devolução do valor, mas fornece uma chave PIX diferente da utilizada na transação original. Quando a vítima devolve o dinheiro, o fraudador aciona o Banco Central através do MED, alegando que foi vítima de uma transação indevida, e solicita o estorno, recebendo o valor novamente.

O PIX é realmente seguro?

Apesar do aumento dos golpes, o PIX continua sendo um dos meios de pagamento mais seguros no Brasil. Sua segurança, no entanto, depende do cuidado dos usuários e da adoção de práticas que evitem fraudes. As principais vulnerabilidades exploradas pelos golpistas incluem o uso de chaves PIX associadas a números de celular e CPFs, que são mais fáceis de serem descobertas. Além disso, a falta de conhecimento sobre o funcionamento do MED pode facilitar a ação dos criminosos.

Atenção! PIX deixará de funcionar nesses celulares em 2025!
PIX – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Como se proteger dos golpes do PIX?

Para evitar cair no golpe do PIX errado e em outras fraudes, algumas medidas de segurança são essenciais. Aqui estão algumas recomendações:

  1. Evite usar CPF ou número de celular como chave PIX: Optar por chaves aleatórias reduz as chances de que criminosos descubram suas informações.
  2. Desconfie de solicitações de devolução: Verifique cuidadosamente a origem da transferência e prefira utilizar a função de devolução do próprio aplicativo bancário.
  3. Utilize o procedimento correto para devolver valores: Acesse o aplicativo do seu banco, vá até a área do PIX, selecione a opção “Extratos”, escolha a transação e clique em “Devolver”.
  4. Fique atento a mensagens suspeitas: Golpistas costumam criar histórias convincentes. Confirme a veracidade da solicitação entrando em contato diretamente com a pessoa que realizou a transferência.
  5. Denuncie atividades suspeitas: Entre em contato imediatamente com seu banco e registre um boletim de ocorrência.

Quais medidas o Banco Central está tomando?

Com o aumento dos golpes envolvendo o PIX, o Banco Central tem adotado diversas iniciativas para reforçar a segurança do sistema. Algumas dessas ações incluem o aprimoramento do MED, garantindo que apenas transações realmente fraudulentas sejam estornadas, e maior controle sobre chaves PIX, com bancos reforçando a verificação de identidade ao cadastrar novas chaves. Além disso, campanhas educativas têm sido realizadas para alertar os usuários sobre os principais golpes e como evitá-los.

Como utilizar o MED de forma segura?

O Mecanismo Especial de Devolução foi criado para proteger os usuários do PIX em casos de fraude ou erro. Para garantir sua segurança ao solicitar um estorno, é importante verificar os prazos, pois o MED pode ser acionado em até 90 dias após a transação. Caso perceba alguma irregularidade, informe seu banco o quanto antes. Reúna provas da fraude, como capturas de tela e documentos que comprovem o ocorrido, e confie apenas nos canais oficiais do seu banco para acionar o MED.

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